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Tempo fica mais frio no fim de semana em estados do Sul e Sudeste
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O inverno começa no dia 21 deste mês, mas, antes disso, as temperaturas voltam a cair no país, informou a meteorologista Marlene Leal, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo Marlene, um novo sistema frontal em formação sobre a Região Sul, associado a uma área de baixa pressão no litoral sul, vai avançar com ar um pouco mais frio por quatro estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
O sistema frontal também vai influenciar o tempo no próximo fim de semana no Rio de Janeiro, onde a previsão será de tempo fechado com maiores acumulados de chuva, principalmente na capital. As temperaturas baixas e a chuva já começam na noite de quinta-feira (9) e continuam no sábado e no domingo (11 e 12).
“A parte de maior intensidade do sistema ciclônico avançará rapidamente para o oceano, mesmo assim deixando o litoral do sul e do sudeste bastante agitado”, disse a meteorologista à Agência Brasil.
De acordo com Marlene Leal, parte das regiões Norte e Nordeste ainda terão chuvas intensas e há sinal de alerta para alguns estados. “O leste da Região Nordeste [estará] com grandes acumulados de chuva, aviso vermelho, no norte de Alagoas e sudeste de Pernambuco.”
Para o litoral norte de Santa Catarina e o litoral do Paraná, a previsão é de chuva intensa. No interior do país, é esperada uma massa de ar seco, “com maior intensidade no noroeste de Minas Gerais”.
No último fim de semana, outro sistema frontal que passou pelas regiões Sul e Sudeste causou chuva fraca, porém contínua, e queda acentuada na temperatura. No município do Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros da estação da Vila Militar, na zona oeste, marcaram 19,9°C no sábado e 12°C na madrugada de segunda-feira (6).
Edição: Nádia Franco


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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