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Temporal no Rio Grande do Sul faz municípios suspenderem aulas
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O mau tempo no Rio Grande do Sul, com chuva, frio intenso e ventos fortes motivou a suspensão de aulas no dia de hoje (17) em vários municípios do estado. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana terá geada na Campanha Gaúcha, neve na Serra Gaúcha e ventos cada vez mais fortes no litoral do estado.
Em Porto Alegre, as aulas de hoje, nos turnos da tarde e da noite foram suspensas. Segundo a prefeitura, a decisão “protege alunos, professores e funcionários”. A área da saúde municipal também está sendo afetada. As unidades de saúde e farmácias distritais foram fechadas às 15h de hoje. Serviços presenciais da Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre também foram suspensos. O atendimento será retomado normalmente amanhã (18).
O município de Rio Grande suspendeu as aulas pelo dia de hoje. Já a prefeitura de Canoas suspendeu as aulas da rede pública hoje e amanhã. Além disso, orientou as escolas particulares a seguirem pelo mesmo caminho. A vacinação da população também está suspensa.
São José do Norte também suspendeu as aulas no dia de hoje. “A suspensão ocorre devido às condições climáticas, com previsão de ventos fortes e chuvas intensas, a fim de evitar a exposição de crianças e jovens durante o mau tempo. A Defesa Civil também aconselha que, todos os que puderem, permaneçam em casa”, afirmou a prefeitura, em nota.
O Secretário de Educação de Eldorado do Sul, Gelson Nunes, divulgou um vídeo nas redes sociais da prefeitura, anunciando a decisão e afirmando que quer evitar pôr em risco a vida das pessoas. “As aulas estão suspensas, visto que recebemos uma notificação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, nos trazendo a informação de que poderá haver ciclones em nosso município, em toda a região, ventos de 60 a 100 quilômetros por hora, o que pode nos trazer prejuízos, quedas de árvores e rede de energia”, disse.
Edição: Lílian Beraldo


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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