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Temporal que atingiu o Rio nas últimas horas deixa seis mortos

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Seis pessoas morreram em consequência das chuvas que atingiram o Rio de Janeiro nas últimas horas. Em Neves, São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, um homem foi encontrado morto em um valão, depois de carregado pela correnteza. A vítima ainda não foi identificada. Na mesma cidade, Gisele Martins Bezerra, 22 anos, morreu soterrada depois que a casa em que morava, no morro da Coruja, foi atingida por um deslizamento de terra.

Em Niterói, também na região metropolitana do Rio, Karla Santos morreu depois de ser eletrocutada. A descarga elétrica foi muito forte e a vítima não resistiu. Ela ainda chegou ser levada para o Hospital de Clínicas do Ingá, mas apesar do socorro, morreu.

Em Saquarema, na Região das Baixadas Litorâneas, Aroldo Alves Júnior, 26 anos, morreu ao ser atingido por um raio, quando trabalhava na lage de uma casa, na tarde de ontem, durante o temporal. A descarga elétrica matou o rapaz na hora.

Já no morro Santo Amaro, no Catete, zona sul do Rio, o idoso José Diniz, 82 anos, morreu soterrado após um deslizamento de terra e pedras, que rolaram da parte alta da comunidade. Ele estava em casa com Helenita Souza, 60 anos, que estava no único cômodo da casa, que não foi atingido. Nesta segunda-feira, (7), técnicos do Instituto de Geotécnica do Rio (Geo-Rio) estiveram no local e iriam elaborar um relatório sobre as condições de deslizamento no alto do morro.

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Uma menina de apenas dois anos, Ayla Sophia, morreu na noite desta terça-feira (7), depois da casa em que ela estava desabar na comunidade Chácara do Céu, na Tijuca, zona norte do Rio, foi atingida por um deslizamento de terra. A mãe da menina conseguiu se salvar, mas a criança foi arrastada pela quantidade de lama e terra. Para fugir do aluguel, a família tinha se mudado há apenas três dias para essa casa.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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