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Tentativa de assalto destrói agência da Caixa no Rio de Janeiro
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Uma tentativa de assalto durante a madrugada de hoje (2) deixou uma agência bancária destruída e outra danificada na Taquara, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar, policiais do 18º batalhão (BPM – Jacarepaguá) que faziam a patrulha na região ouviram disparos de arma de fogo e se dirigiram ao local, na Praça Jauru.
“Ao acessar a Estrada do Tindiba, as equipes do 18º BPM depararam-se com carros tentando bloquear a via e indivíduos que efetuaram disparos de arma de fogo contra os policiais, ocorrendo reação”, informou a PM.
Segundo a Polícia Militar, foram localizados e apreendidos R$ 450 em espécie e um objeto perfurante em forma de cruz retorcida, mas não houve prisões. A perícia foi acionada e a ocorrência encaminhada para a Delegacia de Polícia Federal.
A Polícia Federal informou que foi acionada e direcionou a perícia técnica para o local, além do esquadrão anti-bomba e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.
Não há confirmação de explosão por parte dos órgãos oficiais, mas fotografias publicadas pela imprensa mostram a agência da Caixa Econômica Federal destruída, com portas e paredes de vidro estilhaçadas e o forro do teto caído. A agência do Santander aparece apenas com vidros quebrados.
Segundo a Caixa, as informações sobre os “eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais” e o banco “coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes”.
“O banco aguarda liberação da perícia pelos órgãos de segurança, que já se encontram na localidade, para avaliar o prazo de reabertura da Agência Praça Jauru (RJ)”, informou a Caixa.
O Santander confirmou a tentativa de furto na agência da Praça Jauru e disse que o banco está colaborando com as investigações policiais.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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