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Tiroteio no RJ deixa universitário morto e duas crianças feridas

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Um tiroteio no centro de Seropédica, na região metropolitana do Rio, causou a morte de dois homens e deixou duas crianças feridas. Uma dos mortos era o estudante de Ciências Biológicas, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ), Bernardo Paraíso, 24 anos.

Ele estava indo ao supermercado em companhia de uma amiga, também estudante da universidade, quando foi atingido.

A UFRRJ, localizada em Seropédica, suspendeu as aulas nesta segunda-feira (8). “É com imenso pesar que comunicamos o trágico falecimento do aluno Bernardo Paraíso, aluno de Ciências Biológicas, na tarde de hoje (8). A administração central se solidariza com toda a família e amigos neste momento de dor”, diz em nota. 

De acordo com a polícia, o tiroteio ocorreu entre milicianos rivais que disputam controle dos serviços de sinais de TV a cabo, venda de botijões de gás e cobrança de taxas do comércio na região. 

.A outra morte registrada foi de um miliciano que estava armado com um fuzil e uma pistola automática. Próximo ao corpo foi encontrada uma granada, que não chegou a ser acionada.

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Duas crianças, de 1 ano e 6 anos de idade, foram atingidas pelos tiros e levadas ao hospital em Duque de Caxias. 

A polícia prendeu um homem, identificado como Cléber Barbosa dos Santos, o ”General”, quando tentava se esconder dentro de uma farmácia. Ele estava armado com um fuzil, uma pistola automática, e tinha R$ 1.550 em dinheiro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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