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Tuiuti e Império Serrano ensaiam hoje na Sapucaí
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O primeiro domingo de ensaios técnicos do Grupo Especial das escolas de samba do Rio de Janeiro terá a tradicional Império Serrano e a irreverente Paraíso do Tuiuti no sambódromo carioca. A entrada nas arquibancadas da Marquês de Sapucaí nos dias de ensaios técnicos é gratuita, e o público também pode levar comida e bebida que desejar consumir.
Os ensaios técnicos terão transmissão ao vivo no YouTube da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), com apresentação do carnavalesco Milton Cunha, uma das personalidades do carnaval carioca.
A Império Serrano inicia o ensaio na Marquês às 20h30, mas os portões do sambódromo serão abertos ao público às 17h. O enredo da escola de Madureira fará uma homenagem ao sambista Arlindo Cruz, que sofreu acidente vascular cerebral em março de 2017 e, desde então, enfrenta sequelas motoras e na fala.
O enredo parte de um dos grandes sucessos de Arlindo Cruz, a música Meu Lugar, que declara seu amor por Madureira, bairro onde Império Serrano e Portela nasceram.
Depois da verde e branca, a Paraíso do Tuiuti entra no sambódromo às 22h. A escola vai contar a curiosa chegada dos búfalos à Ilha de Marajó, sua relação com o comércio de especiarias e o espaço de destaque que esses animais passaram a ocupar na cultura local.
Para que o público consiga sair dos ensaios técnicos, a companhia MetrôRio estendeu seu horário de funcionamento até a meia-noite para embarque nas estações Central do Brasil e Praça Onze.
Os próximos ensaios técnicos serão: Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Tijuca, no dia 22 de janeiro; Mocidade e Mangueira, 29 de janeiro; Salgueiro e Portela, 5 de fevereiro; Vila Isabel e Viradouro, 11 de fevereiro; e Beija-Flor e Grande Rio, em 12 de fevereiro.
A Série Ouro, antigo Grupo de Acesso, também iniciou seus ensaios técnicos para o carnaval de 2023, e levou as escolas Lins Imperial, Inocentes de Belford Roxo e Estácio de Sá ao sambódromo na noite de ontem (14).
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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