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TV Brasil celebra Luiz Carlos Barreto com programação especial
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Em homenagem à trajetória cinematográfica do consagrado diretor Luiz Carlos Barreto, a TV Brasil exibe uma série de filmes da produtora L.C. Barreto, que completa seis décadas de atividades este ano, e apresenta uma edição especial do programa Cine Resenha com a presença do cineasta e de sua esposa, a produtora Lucy Barreto. Este ano, Barretão comemorou 95 anos de idade, enquanto Lucy festeja os 90.

A mostra temática com grandes clássicos da sétima arte nacional começa nesta segunda-feira (30), logo após o Cine Resenha, que começa às 21h, com a exibição do histórico longa-metragem Dona Flor e seus Dois Maridos (1976). Com direção de Bruno Barreto, o longa é baseado na obra homônima de Jorge Amado.
A premiada produção é uma das maiores bilheterias do cinema brasileiro e manteve-se como a principal por mais de 30 anos. A trama é estrelada pela diva Sônia Braga, que divide a cena com os atores José Wilker e Mauro Mendonça.
“Dona Flor divide o cinema brasileiro em antes e depois. Foi a prova de que o Brasil tem capacidade de produzir filmes de interesse internacional do ponto de vista artístico e comercial. Abriu o mercado americano e o europeu não só de cinema, como também de televisão”, afirma Luiz Carlos Barreto sobre a película que foi fenômeno de público no circuito. O filme foi o primeiro a superar a marca de mais de 10 milhões de espectadores nas salas do país.
A programação especial da emissora inclui outros sucessos das telonas: Bye Bye Brasil (1979), de Cacá Diegues, na sexta-feira (3), às 21h; O Quatrilho (1995), de Fabio Barreto, no sábado (4), às 14h; e Garrincha, Alegria do Povo (1962), de Joaquim Pedro de Andrade, no domingo (5), às 14h. Além da janela de exibição na emissora, todos os conteúdos ficam disponíveis no app TV Brasil Play.
No Cine Resenha, durante a entrevista para a apresentadora Priscila Rangel, Luiz Carlos Barreto e Lucy Barreto recordam o primeiro contato profissional com o cinema e a participação em grandes produções nacionais, além de destacarem a influência de parceiros como Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha.
No papo, os veteranos também explicam o fascínio da família pela sétima arte. Os filhos Bruno e Fabio Barreto se tornaram importantes cineastas. A produtora L.C. Barreto é responsável por mais de 150 títulos, entre filmes de ficção, documentários e programas de televisão.
A experiência de concorrer ao Oscar é outro destaque do programa. Eles contam sobre como foi disputar a estatueta da Academia na categoria Melhor Filme Estrangeiro com O Quatrilho (1995), de Fabio Barreto, e O Que é Isso, Companheiro? (1998), de Bruno Barreto. Os convidados ainda discutem o financiamento do cinema brasileiro e as perspectivas para o mercado.
Com bom humor, Luiz Carlos Barreto ainda revela a origem do apelido Barretão. A alcunha foi concebida por Nelson Pereira dos Santos e o jornalista Ancelmo Gois ajudou a popularizar o nome pelo qual o querido diretor é carinhosamente chamado.
Lucy também conta sobre as homenagens que a produtora vai receber em grandes festivais de cinema como Cannes. “É o valor que é dado à produção brasileira. O cinema vende a paisagem, a música, a comida, a vestimenta; enfim a cultura do país”, cita.
Dona Flor e seus Dois Maridos
A TV Brasil apresenta a primeira adaptação do romance de Jorge Amado Dona Flor e seus Dois Maridos para o audiovisual, lançado em 1976, com a atriz Sônia Braga no papel principal. O elenco ainda tem José Wilker, como Vadinho, e Mauro Mendonça, como Teodoro.
O filme nacional ganhou dois Kikitos no Festival de Gramado nas categorias Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora. O longa-metragem dirigido por Bruno Barreto ainda foi indicado ao Bafta, na categoria Melhor Revelação (Sônia Braga), e ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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