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Uma pessoa morre e outra segue desaparecida após temporal em SP

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Uma pessoa morre e outra segue desaparecida após a forte chuva que atingiu a Grande São Paulo ontem (7). O corpo de um jovem, que foi arrastado pela força das águas próximo a um córrego em Quitaúna, em Osasco, foi encontrado na manhã de hoje (8), por volta das 6h30. Os Bombeiros irão retomar as buscas, nesta manhã, por uma pessoa desaparecida no Parque São Lucas, na zona leste paulistana.

Chuvas em São Paulo Chuvas em São Paulo

Chuvas em São Paulo – Reprodução/Eduardo Viné Boldt/TV Brasil

Levantamento da Defesa Civil do estado de São Paulo, divulgado no dia 1º, mostrou que 24 pessoas morreram por causa das chuvas desde o início de dezembro. Desde então, ocorreram pelo menos mais duas mortes causadas pelas chuvas.

O Corpo de Bombeiros informou, durante a madrugada de hoje (8), que foram recebidos 76 chamados para queda de árvores, 158 enchentes e dez chamados para deslizamentos.

Clima

O dia amanheceu encoberto por nuvens, sem chuvas e temperaturas amenas, em torno de 19ºC, na capital paulista, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura. Os termômetros devem subir até 27ºC ao longo do dia. As pancadas de chuva em alguns pontos da cidade retornam entre o final da tarde e o começo da noite, com precipitação moderada a forte.

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Para os próximos dias, a tendência é de chuvas até o final da primeira quinzena de fevereiro, com características típicas de verão: pancadas no fim de tarde e tempo abafado. Essa condição mantém o risco para alagamentos, deslizamentos de terra, bem como elevação das cotas de rios e córregos, com possíveis transbordamentos.

Amanhã (9), o sol deve aparecer entre nuvens, com sensação de tempo abafado e pancadas isoladas de chuva rápida à tarde. As temperaturas variam entre 18°C na madrugada e máxima por volta dos 29°C, aponta o CGE.

Clique aqui e veja vídeo divulgado nas redes sociais.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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