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Violência contra mulher é o foco da campanha Laço Branco

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Criada no Canadá em 1989 a campanha Laço Branco foi uma reflexão de homens que também decidiram falar de violência contra mulher, disse a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, entrevistada do programa A Voz do Brasil desta quarta-feira (7) dia em que a data é celebrada mundialmente. “Essa campanha a gente mobiliza os homens para falar dentro de casa, para falar no emprego, para falar em qualquer ambiente em que ele estiver sobre a importância de todo mundo combater a violência contra a mulher”.

Segundo a ministra, a campanha visa conscientizar os homens sobre os canais de denúncia, em especial o Ligue 180, que recebeu cerca de 65 mil denúncias só no primeiro semestre. O serviço funciona 24 horas por dia pelo telefone, pelo Telegram (digitando na busca” Direitoshumanosbrasil”) e pelo WhatsApp, por meio do número 61-99656-5008. “É importante dizer que o anonimato é garantido”.  Britto alerta para os principais sinais de violência. “Aquela mulher que, de repente, ela se isolou da família, ela sempre diz não a qualquer tipo de convite social. Aquela mulher que de repente ela desenvolveu uma crise de ansiedade, que não consegue nem sequer falar o que está acontecendo. O primeiro sinal é o isolamento”.

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De acordo com a ministra nenhuma mulher é vítima do feminicídio da noite para o dia. “Primeiro ela entra no ciclo da violência com agressões verbais. Depois ela é vítima de agressões psicológicas que podem perdurar por anos e ela sequer se dá conta que ela tá sendo vítima de violência”. Cristiane afirma que 80% das denúncias se referem a violência psicológica.

Casa da Mulher Brasileira

A ministra também falou sobre as Casas da Mulher Brasileira. Segundo ela, hoje são 7 casas e outras 32 estão em fase de implantação. O projeto foi reformulado e hoje as casas podem ser construídas em outros locais que não só capitais e de forma mais barata. “A gente está tentando chegar no interior. Na ponta em que a mulher mais precisa”, disse.

Assista na íntegra:

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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