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Vistoria descarta risco iminente em prédio incendiado na 25 de março
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Começou hoje (16) a preparação para a obra de demolição do prédio de dez andares incendiado na Rua Barão de Duprat, na região da Rua 25 de março, conhecida pelo comércio popular em São Paulo. De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro, neste sábado terá início a parte de proteção da obra, com tapumes e instalação do canteiro, que são serviços preliminares. O trabalho na parte interna será feito somente após a finalização da perícia.
O secretário falou com a imprensa após vistoria realizada no prédio. “A estrutura está em bom estado ou, pelo menos, não oferece risco de ruptura imediata, ou sem aviso. Isso permite que a perícia já esteja lá dentro realizando os trabalhos”, explicou. Ele disse que foi possível acessar todos os andares do edifício e que a estrutura se encontra bem resfriada. “Nós tínhamos uma dúvida de até que andar conseguiríamos chegar em função de temperatura, em função de gases”, apontou.
Com a liberação da equipe de perícia, será feita a limpeza da área interna. “A gente tem muito detrito, muitas paredes em risco de queda”, disse, destacando que é necessário dar condições de segurança para os operários. “Temos a situação da alvenaria que está para as lojas mais baixas [ao lado], numa situação mais crítica, então tem que fazer a proteção com bandejas para que alguma queda não fira alguém que esteja passando. Só depois começa o trabalho [de demolição]”, detalhou o secretário.
Monteiro explicou ainda que não vai ser necessário utilizar grande maquinário para a demolição, o que trará menos transtornos ao entorno. “A demolição vai ser feita com equipamentos menores, por dentro do edifício”, explicou. Ele acrescentou que será feito o escoramento de alguns pontos do edifício, os quais foram identificados pelos técnicos, que são mais delicados. “Não vai ser da construção toda.” Segundo o secretário, duas lojas que ficam ao lado do prédio incendiado devem permanecer fechadas.
Incêndio
O incêndio na Rua Barão de Duprat começou no domingo (10) por volta das 21h e só foi extinto na quinta-feira (14). No local, funcionam cerca de 4,2 mil lojas e circulam por dia entre 150 mil e 300 mil pessoas, a depender da época do ano. O fogo começou no térreo do edifício de dez andares e atingiu outros imóveis. Duas lojas e parte do prédio da Paróquia Ortodoxa Antioquina da Anunciação a Nossa Senhora foram destruídos. Ela é a primeira igreja ortodoxa no Brasil e data de 1904.
Edição: Claudia Felczak
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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