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Voos no Santos Dumont ainda não foram normalizados

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As partidas e chegadas de voos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ainda não foram normalizadas. Pouco depois de 9h, havia seis voos cancelados, dois de chegada e quatro de partida para Congonhas, em São Paulo. Apenas um estava confirmado de três, com aeronaves esperando no pátio. Havia 14 voos previstos. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), havia ainda sete voos atrasados, sendo três de chegada e quatro de partida.

Os balcões de atendimento das companhias Gol, Latam e Azul estão com filas. São pessoas que tiveram os voos cancelados desde ontem ou remarcados e ainda as que tentam confirmar as partidas previstas para esta segunda-feira (10).

Reclamações

Alguns passageiros que não conseguiram embarcar ontem reclamavam hoje cedo da falta de perspectivas de viagem. Outros que tiveram os voos remarcados para hoje não tinham ainda conseguido embarcar e nem sabiam quando isso ocorreria. Também teve passageiro que estava com voo marcado para esta manhã e foi surpreendido com o cancelamento. Outros estavam preocupados porque não poderiam cumprir os compromissos marcados em São Paulo.

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O atraso e o cancelamento das saídas e chegadas do Santos Dumont foram causados por um acidente, ontem (9), por volta das 13h30, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com um avião de pequeno porte que teve o pneu do trem de pouso estourado no momento da aterrissagem e parou na beira de um barranco da pista. A retirada da aeronave só foi concluída 9 horas depois do acidente. O acidente na capital paulista afetou pousos e decolagens no Santos Dumont.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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