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Empresário rebate intervenção e diz que todos foram atendidos na UPA Morada do Ouro

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O empresário doutor Luiz Gustavo Raboni Palma, proprietário da Empresa LG Med Serviços e Diagnósticos LTDA, rebateu o Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá, que teria comunicado o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) sobre a baixa produtividade dos médicos que prestavam atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Morada do Ouro, durante plantão noturno nesta segunda-feira (5).

Conforme o Dr. Luiz, dos dois clínicos que estavam em atendimento apenas um seria da empresa LG, pois o outro que seria da SMS e solicitou exoneração naquela manhã, ficando uma vaga ociosa. Mesmo assim todos os pacientes que aguardavam atendimento na unidade de saúde passaram pela consulta médica. Ele explica que o contrato da empresa estabelece que o médico tem que prestar 38 atendimentos, no mínimo, e que ao verificar a produção de sua equipe, verificou que entre retorno e atendimento, o médico de sua empresa atendeu 40 pacientes e o da Secretaria Municipal de Saúde atendeu 48.

“Então, na unidade havia um médico de minha empresa e outro da Secretaria, atendemos mais que o estabelecido no contrato. Acontece que a equipe interventora está levando em consideração apenas os atendimentos novos, ou seja, só os pacientes que estão passando por um primeiro atendimento. O retorno eles não estão levando em consideração”, afirma.

Doutor Luiz frisa que os profissionais em plantão além dos atendimentos clínicos, estavam realizando internações, procedimentos como suturas e reavaliações médicas, e que na avaliação de atendimento não deve ser considerada apenas pelo quantitativo “numérico” de atendimento, pois os pacientes possuem particularidades clínicas que devem ser assistidas dentro de cada necessidade.

“Ou seja, um paciente que precisa de internação leva muito mais tempo do que um paciente com necessidade apenas da consulta, pois é necessário a realização de todos procedimentos clínicos e burocráticos para internação em leito, que é realizado exclusivamente pelo mesmo médico que atende a consulta. Nesse caso o número de atendimento é justificado e avaliado. No dia em questão o único profissional que estava pela empresa realizou em média 40 atendimentos e não 29 como declarado”, pontua.

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Ele ressalta que que todos os pacientes que estavam na unidade foram atendidos, não havendo mais ninguém para passar por consulta médica. “Eu peguei a classificação, e todos que foram classificados foram atendidos. Esclarecendo também que o único que está no contrato com produção é o clínico. O pediatra e o médico do box não têm meta a cumprir pois nem sempre tem o quantitativo de pacientes suficientes”.

A médica plantonista na segunda-feira e que estava atendendo na pediatria, R.C.C.T., diz que durante o plantão de 12 horas, os atendimentos foram zerados diversas vezes, com a demanda suprida totalmente durante todo o decorrer do plantão, e os pacientes atendidos conforme o tempo estipulado para cada classificação.

“Durante meus atendimentos, foram atendidas quatro intercorrências de pacientes graves, sendo em dois deles necessários a realização de internação em observação na sala amarela da unidade de saúde. Ambas intercorrências, processo ao qual demanda tempo, pois se tratavam de pacientes de retorno, aos quais foram necessário reexaminar para avaliar o quadro clinico, bem como avaliação dos exames solicitados anteriormente. Posteriormente foi realizado todo o trâmite da internação com emissão da documentação necessário”, relata a médica.

Ela ainda ressalta que durante a madrugada, momento o qual a demanda estava diminuída, foram atendidos dois pacientes também em estado grave, sendo um deles de retorno do outro pediatra de plantão, em crises de broncoespasmos, com necessidade de oxigênio e monitorização rígida, a qual foi realizada na sala de medicação, além da prescrição e avaliação constante dos mesmos.

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“Reafirmo que a demanda da pediatria foi suprida durante todo o tempo estipulado do plantão noturno, mantendo a tela sem nenhum paciente aguardando atendimento, bem como realizados no tempo correto para cada classificação realizada pela equipe de triagem”, diz a dra. R.C.

O mesmo relato foi prestado pelo doutor A.G.O.R.B., que também destaca que durante o plantão foi prestado todo atendimento no setor de pediatria, tendo todas as demandas encaminhadas na tela do sistema sendo consultadas, não deixando pacientes para o próximo plantão.

Dr. Luiz finaliza afirmando que a empresa tem cumprido rigorosamente todas as cláusulas contratuais, assim como os quantitativos pré-definidos em produção, porém, deve ser considerado as particularidades e necessidades dos pacientes, e não apenas números frios sem avalição da qualidade deste atendimento. A responsabilidade do atendimento é mútua e não apenas da empresa, e sim de todos envolvidos.

“Como podemos solucionar a problemática instalada? A partir deste mês de junho a equipe de intervenção diminuiu o número de profissionais em escala, com isso a consequência é haver mais lentidão no atendimento devido a função de internação e remoção de pacientes que os mesmos médicos que atendem consultas precisam realizar, o que gerou teoricamente esse caos no atendimento, e após o caos instalado culpa-se a empresa dizendo que não atendeu, mas não foi isso de fato que aconteceu, nossos médicos atenderam muito, foi atendido todo mundo”, esclarece.

O empresário ainda esclarece que a Empresa LG – Serviços médicos, vem prestando um serviço essencial a saúde de Cuiabá, e está a serviço do município e da intervenção, e sempre que necessário estará em diálogo para melhoria dos serviços.

Até o momento a empresa não foi notificada, e nem o CRM, e assim que isso ocorrer serão tomados as medidas cabíveis e os devidos esclarecimentos.

Valdemar Félix

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Jovem é puxado para o fundo do rio e morre afogado durante a pescaria

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Allax Wanderley Melo, de 23 anos, morreu afogado na segunda-feira (28) no Rio Araguaia, em Santa Terezinha, a 1.206 km de Cuiabá. De acordo com portais locais, ele estava em uma pescaria quando pescava uma pirarara, peixe que pode pesar até 70 kg. Allax saiu da embarcação para puxar o animal, momento em que submergiu na água e desapareceu.

O incidente aconteceu em frente à aldeia indígena Itxalá. Na terça-feira (29), ribeirinhos presenciaram o momento em que o corpo foi localizado pelos bombeiros, a alguns metros da margem. Encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), o corpo passará por exame de necropsia para confirmar a causa da morte. A suspeita é de que ele tenha pisado em um buraco ou sido puxado por um rebojo. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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