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ARTIGO: Como utilizar a internet na pré-campanha

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A internet é, sem dúvida, um instrumento muito poderoso para os pré-candidatos às eleições municipais de 2024. Mas qual a melhor forma de utilizá-la nesse período?

Quando começa a pré-campanha?
A legislação eleitoral não traz precisamente quando começa a pré-campanha, mas muitos juristas defendem que a pré-campanha se inicia em janeiro do ano eleitoral.

Independente disso, é certo que já estamos em um período de aquecimento e que os que pretendem se candidatar no ano que vem, precisam começar a se posicionar na internet o quanto antes.

Por que começar agora?
Começar a trabalhar suas redes sociais desde agora te dá duas vantagens: tempo e concorrência.

Quanto antes você começar, mais tempo terá para se organizar, para se planejar e para trazer engajamento nas suas redes sociais.

Além do tempo, nem todos os adversários se preocupam em se posicionar agora, então a concorrência está bem mais baixa.

O objetivo da pré-campanha
O objetivo da pré-campanha é chegar na campanha com mais chances de vitória. Para que isso aconteça, você precisa ser visto para ser lembrado.

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Não foque em coisas que não importam, concentre seu tempo no que colaborará com sua reputação.

O objetivo da pré-campanha não é aumentar seguidores e nem ser reconhecido fora das pautas de interesse, é chegar forte na campanha. Pense nisso.

O que publicar durante a pré-campanha

Durante esse período, o foco deve ser em sensibilizar os eleitores e gerar empatia. Para isso, é importante que você se apresente, conte sua história de vida e traga boas narrativas em suas redes sociais. As pessoas se conectam através de histórias, é isso que prende a atenção em redes sociais que têm tantos outros conteúdos mais interessantes que política.

Aproveite esse período também para ressaltar seu histórico, tanto pessoal quanto profissional, toda sua trajetória, suas crenças e seus valores. Mostre no que você acredita e por quem você luta.

Esse é um período importante também para que você se destaque e fique conhecido pelas pautas desejadas. Foque em se associar a suas pautas de trabalho, produza conteúdo para se tornar uma autoridade no assunto e ganhar reputação. Tome cuidado ao defender muitas pautas ao mesmo tempo, quem fala de tudo, acaba não falando nada.

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Elementos da comunicação política na pré-campanha
A comunicação durante a pré-campanha possui três elementos que precisamos levar em conta: narrativa, tempo e audiência.

A narrativa é a forma como você vai se apresentar, qual história você vai contar

O tempo é quanto tempo você vai ter disponível para fazer tudo o que é necessário. Por isso, defendo a necessidade de começar o quanto antes.

A audiência é o público que você vai atingir. É essencial entender como o público pensa, quais os maiores problemas que eles têm e quais assuntos mais interessam.

Mariana Bonjour é advogada e consultora-chefe da MB Consultoria e Assessoria Política

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Evoluir para um novo ciclo de RJ

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“Produtor caloteiro, advogado embusteiro, judiciário moroso, fundo oportunista, administrador judicial explorador”. É o que ainda ouço de muitos que participam de recuperações judiciais no Brasil, e isso já passou da hora de acabar.

O processo de reestruturação das empresas no país passou por grande maturação. Temos, principalmente em Mato Grosso, uma das melhores escolas de reestruturação do mundo, com estudiosos palestrando mundo afora, promovemos encontros com os mais renomados juristas, além de sermos percursores de várias teses consolidadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), seja por credores ou devedores.

Sobre as recuperações judiciais no agronegócio, o que parecia a princípio “malabarismo jurídico” virou jurisprudência, e a jurisprudência virou lei. Em um processo evolutivo social, devemos ser gratos por construir e viver, na prática, pelo suor e pela caneta, em vinte anos, o que para muitos será somente uma teoria acadêmica de nosso professor Miguel Reale, os fatos sociais transformando o direito.

Agora, consolidada a situação, com mercado específico para fomentar empresas em RJ, vamos convidar, quem mais precisa, nossos produtores rurais, a participarem mais conosco e assim fazer valer o princípio que nos norteia. A defesa do empreendedorismo.

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Dois pontos penso que devemos nos concentrar. O judiciário entende que o produtor rural demora demais para pedir RJ, o que estressa demais o processo com os credores. O produtor rural, por outro lado, entende que o judiciário demora demais para decidir.

Conheço os dois lados e digo que o único caminho é que todos possamos nos unir dando as melhores condições de trabalho ao Poder Judiciário – pois começa a lidar com números exponenciais de processos – e aos produtores rurais, que são os que produzem a maior – e quase única – riqueza nossa, as commodities.

Essa união depende de nós, advogados, contadores, administradores judiciais, bancos, fundos e tradings. Bancos, fundos e tradings também, ou achamos que dá para receber, se o produtor não tem como produzir para pagar? Não é mais escolha. Muitos ainda vão passar por uma RJ, e o melhor é que passem logo, resolvam o problema logo e voltem a fomentar o mercado financeiro logo. Para isso, quanto menos tumulto levarmos ao Judiciário, em um processo de RJ, melhor será. Quanto mais maduro for o processo mais eficiente será a reestruturação.

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Chegou a hora do segundo ciclo, e entendo que todos devemos caminhar de forma conciliadora, vamos juntos.

“Produtor trabalhador, advogado batalhador, judiciário eficiente, fundo fomentador e administrado Judicial conciliador”.

Esse é o novo ciclo. Quanto mais rápidos formos, mais próximos estaremos da eficiência do mercado, produzindo mais, errando menos, gerando mais riqueza para todos. Afinal para isso foi criada essa lei.

Euclides Ribeiro Silva é sócio da ERS Advocacia e Recuperação de Empresas

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