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Evolução da saúde privada em Mato Grosso
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Neste dia 05 de agosto, data em que comemoramos o Dia Nacional da Saúde, quero aqui apontar a evolução das empresas privadas de saúde em Mato Grosso. Após superarmos um dos maiores desafios na área da saúde nas últimas décadas, com a pandemia da Covid-19, as unidades de saúde tiveram que se adaptar aos novos cenários que se apresentaram, principalmente no que diz respeito à gestão e a evolução da tecnologia dentro da área da saúde.
A implantação do piso salarial da enfermagem sem dúvida foi um dos grandes desafios encarados pelos gestores das unidades hospitalares. O impacto financeiro do piso estabelecido por lei, contribuiu para agravar a crise econômico-financeira já em curso no setor. Aqui em Mato Grosso, após longa batalha judicial e muito trabalho por parte do departamento jurídico Sindessmat, foi selado acordo entre o sindicato que representa os estabelecimentos privados de saúde e o sindicato que representa a categoria dos profissionais de enfermagem, dando fim ao impasse.
O Sindessmat, aliás, tem se mostrado muito atuante na defesa das entidades que representa. Em 2003, o sindicato conseguiu na justiça um fôlego para as unidades privadas de saúde. Transitou em julgado o mandado de segurança impetrado pelo sindicato que pedia o não recolhimento de seus sindicalizados da contribuição social previdenciária sobre verbas indenizatórias pagas aos seus funcionários. Com isso, as empresas sindicalizadas tiveram direito à compensação dos valores pagos indevidamente.
E para oferecer novas ferramentas e qualificação aos profissionais da saúde, o Sindessmat em parceria com a Medportal, ofertou aos profissionais e instituições sindicalizadas, uma plataforma de ensino a distância com diversos cursos gratuitos. O projeto teve como objetivo contribuir com o desempenho, ampliar o conhecimento, e, com isso, melhorar a assistência e o resultado das instituições sindicalizadas.
Atento às mudanças na legislação que impactam as unidades de saúde, o sindicato também realizou workshop sobre assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. O evento apresentou as principais mudanças trazidas pela lei 14.457, conhecida como Emprega + Mulheres, que criou mecanismos para prevenir e combater o assédio moral e sexual e outras formas de violência no ambiente de trabalho.
A atuação do sindicato tem rendido frutos também nacionalmente. Tanto que durante a Hospitalar 2024, maior feira da área da saúde na américa latina, fui eleita presidente da Escola Nacional de Ensino em Serviço de Saúde (ENAESS), uma entidade ligada à FENAESS, para a gestão 2024/2027. A ENAESS é uma importante instituição da área educacional e tem papel fundamental na difusão do conhecimento no setor de saúde.
Para este ano, estamos preparando a primeira edição do Simpósio Mato-grossense de Gestão em Saúde, que será realizado em novembro. Um grande evento, que vem para elevar ainda mais o patamar do setor da saúde privada de Mato Grosso.
Patrícia West é diretora executiva do Sindessmat e presidente da ENAESS


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Por que seu cabelo está caindo – e o que fazer a respeito

Por Thaís Nogueira
Se você está notando mais fios no travesseiro, no ralo do chuveiro ou na escova, e sente que seu cabelo está perdendo volume, afinando ou revelando mais o couro cabeludo, talvez esteja enfrentando uma queda capilar além do normal. E sim, isso pode ser angustiante.
É importante saber que é natural perder até 100 fios por dia — isso faz parte do ciclo de renovação dos cabelos. Mas quando essa perda se torna mais intensa, aparece em tufos ou vem acompanhada de afinamento perceptível, trata-se de um sinal de alerta. O corpo está tentando dizer que algo está fora de equilíbrio.
As causas da queda capilar são diversas. Podem estar relacionadas a momentos pontuais, como o estresse ou o pós-parto, ou ao uso de determinados medicamentos. Mas também podem ter origem em alterações hormonais, deficiências nutricionais, disfunções na tireoide, problemas intestinais ou até condições autoimunes. Na maioria dos casos, não há uma única causa — e sim uma combinação de fatores.
Por isso, é comum a frustração com soluções rápidas, como shampoos “milagrosos” ou suplementos vendidos na internet. A verdade é que a queda de cabelo exige uma abordagem individualizada, baseada em exames, histórico clínico e uma avaliação médica criteriosa.
O que você pode fazer? O primeiro passo é evitar a automedicação. Produtos genéricos, fórmulas prontas ou modismos das redes sociais dificilmente vão resolver um problema cuja origem pode estar em múltiplos órgãos e sistemas do corpo.
A orientação médica é fundamental. Um dermatologista com formação em doenças do couro cabeludo saberá conduzir a investigação correta e indicar o tratamento mais adequado ao seu caso.
Mas enquanto você agenda sua consulta, há atitudes que já podem fazer diferença. Alimente-se bem: uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais impacta diretamente na saúde dos fios.
Durma o suficiente: o sono regula diversos hormônios ligados à queda capilar. Gerencie o estresse: ee pode ser um gatilho silencioso para desequilíbrios internos.
Por fim, cuide do corpo como um todo. O cabelo é parte de um organismo complexo — e seu estado reflete o equilíbrio (ou desequilíbrio) do restante do corpo.
Lembre-se: tratar apenas o fio sem olhar para o corpo é como enxugar gelo. O cabelo responde ao ambiente interno. E quanto antes escutarmos os sinais, maiores as chances de reversão.
Mais do que uma questão estética, a queda capilar afeta a autoestima e o bem-estar emocional. Reconhecer isso é essencial — e buscar ajuda especializada, um passo de cuidado e respeito consigo mesma.
THAÍS NOGUEIRA é medica dermatologista em Cuiabá (@drathaisnogueira)
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