Search
Close this search box.
CUIABÁ

ARTIGOS

JUNHO VERDE: Entenda os casos em que a escoliose exige cirurgia

Publicados

ARTIGOS

O mês de junho é marcado por uma importante campanha de saúde: o Junho Verde, que simboliza o movimento internacional de conscientização sobre a escoliose – uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, muitas vezes de forma silenciosa.

A escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral, geralmente em forma de “S” ou “C”. Essa alteração pode surgir em diferentes fases da vida, mas é especialmente comum durante o período de crescimento acelerado na infância e adolescência.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose acomete cerca de 2% da população mundial. No Brasil, existem mais de 6 milhões de pessoas com esse diagnóstico, segundo dados de 2023.

A conscientização é a melhor forma de promover o diagnóstico precoce e evitar complicações, conforme destaca o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Fábio Mendonça. Ele já realizou mais de 200 cirurgias com esse diagnóstico em pacientes crianças, adolescentes e adultos.

“O diagnóstico da escoliose é feito por meio de exame físico e confirmado com exames de imagem, como a radiografia panorâmica da coluna. A gravidade da curva é medida em graus, e isso ajuda a determinar o melhor tratamento”, afirma o cirurgião.

Leia Também:  A importância das parcerias para o sucesso: ninguém faz nada sozinho

Em muitos casos, a escoliose pode se desenvolver sem dor ou sintomas aparentes, o que atrasa o reconhecimento do problema. Ao identificá-la cedo, é possível adotar medidas que evitem a progressão da curvatura e reduzam o risco de limitações físicas e desconforto no futuro.

A escoliose pode ter diferentes origens. Os principais tipos são:

Idiopática: mais comum, surge sem causa definida, geralmente entre 10 e 18 anos;

Congênita: provocada por malformações vertebrais presentes desde o nascimento;

Neuromuscular: associada a doenças que afetam músculos e nervos, como paralisia cerebral;

Degenerativa: ocorre em adultos devido ao desgaste natural da coluna com a idade.

As opções de tratamento incluem observação clínica, fisioterapia e exercícios posturais, uso de coletes ortopédicos e a cirurgia: recomendada em casos graves, quando há progressão significativa, dor persistente ou impacto funcional.

“A importância da cirurgia quando indicada está em prevenir a progressão da curvatura, aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e restaurar o alinhamento da coluna. Ignorar uma indicação cirúrgica pode levar à piora da deformidade, dor crônica, redução da capacidade respiratória e até comprometimento de órgãos internos em casos extremos”, concluiu.

Leia Também:  O agro e o bom momento do mercado imobiliário

Pais, professores e profissionais de saúde devem ficar atentos a sinais sutis que podem indicar a presença de escoliose:

Ombros ou quadris desalinhados; uma escápula mais alta ou saliente, inclinação visível do tronco, assimetria na cintura e roupas que não caem de forma simétrica no corpo.

Dr. Fábio Mendonça
Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral, presidente do Hospital HBento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais 5 mil de cirurgias.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ARTIGOS

Evoluir para um novo ciclo de RJ

Publicados

em

“Produtor caloteiro, advogado embusteiro, judiciário moroso, fundo oportunista, administrador judicial explorador”. É o que ainda ouço de muitos que participam de recuperações judiciais no Brasil, e isso já passou da hora de acabar.

O processo de reestruturação das empresas no país passou por grande maturação. Temos, principalmente em Mato Grosso, uma das melhores escolas de reestruturação do mundo, com estudiosos palestrando mundo afora, promovemos encontros com os mais renomados juristas, além de sermos percursores de várias teses consolidadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), seja por credores ou devedores.

Sobre as recuperações judiciais no agronegócio, o que parecia a princípio “malabarismo jurídico” virou jurisprudência, e a jurisprudência virou lei. Em um processo evolutivo social, devemos ser gratos por construir e viver, na prática, pelo suor e pela caneta, em vinte anos, o que para muitos será somente uma teoria acadêmica de nosso professor Miguel Reale, os fatos sociais transformando o direito.

Agora, consolidada a situação, com mercado específico para fomentar empresas em RJ, vamos convidar, quem mais precisa, nossos produtores rurais, a participarem mais conosco e assim fazer valer o princípio que nos norteia. A defesa do empreendedorismo.

Leia Também:  Dia do Comerciante: resiliência para recomeçar, qualificação para prosperar

Dois pontos penso que devemos nos concentrar. O judiciário entende que o produtor rural demora demais para pedir RJ, o que estressa demais o processo com os credores. O produtor rural, por outro lado, entende que o judiciário demora demais para decidir.

Conheço os dois lados e digo que o único caminho é que todos possamos nos unir dando as melhores condições de trabalho ao Poder Judiciário – pois começa a lidar com números exponenciais de processos – e aos produtores rurais, que são os que produzem a maior – e quase única – riqueza nossa, as commodities.

Essa união depende de nós, advogados, contadores, administradores judiciais, bancos, fundos e tradings. Bancos, fundos e tradings também, ou achamos que dá para receber, se o produtor não tem como produzir para pagar? Não é mais escolha. Muitos ainda vão passar por uma RJ, e o melhor é que passem logo, resolvam o problema logo e voltem a fomentar o mercado financeiro logo. Para isso, quanto menos tumulto levarmos ao Judiciário, em um processo de RJ, melhor será. Quanto mais maduro for o processo mais eficiente será a reestruturação.

Leia Também:  Dia Mundial da Vida

Chegou a hora do segundo ciclo, e entendo que todos devemos caminhar de forma conciliadora, vamos juntos.

“Produtor trabalhador, advogado batalhador, judiciário eficiente, fundo fomentador e administrado Judicial conciliador”.

Esse é o novo ciclo. Quanto mais rápidos formos, mais próximos estaremos da eficiência do mercado, produzindo mais, errando menos, gerando mais riqueza para todos. Afinal para isso foi criada essa lei.

Euclides Ribeiro Silva é sócio da ERS Advocacia e Recuperação de Empresas

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA