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Lei Áurea completa 137 anos e trabalhadores de MT ainda precisam lutar por reconhecimento
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Em 13 de maio de 1888, a assinatura da Lei Áurea marcou o fim legal da escravidão no Brasil. Mas como presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (SINTAP/MT), que representa os servidores do Instituto de Defesa Agropecuária (INDEA) e do Instituto de Terras de Mato Grosso (INTERMAT), avalio que a abolição só será completa quando todos os trabalhadores tiverem seus direitos respeitados e valorizados.
Por isso, continuamos buscando na justiça, o reconhecimento do direito ao adicional de insalubridade para servidores que atuam em condições adversas, expostos a agentes químicos, riscos biológicos e extremos climáticos.
São profissionais que exercem funções essenciais para o controle sanitário, a segurança alimentar e a gestão da terra no estado. Apesar disso, seguem invisíveis e sem o devido reconhecimento.
Neste 13 de maio, não basta apenas comemorar uma ação jurídica do passado. Precisamos fazer uma reflexão sobre as lutas presentes e permanecermos com a mesma sede de liberdade e de justiça.
A luta do SINTAP/MT pelo adicional de insalubridade, está ligada a este capítulo histórico de busca por justiça no País. Que liga os quilombolas de ontem aos servidores públicos de hoje. A batalha do nosso Sindicato representa mais que uma demanda trabalhista: é parte da luta histórica por dignidade e igualdade. A abolição só será completa quando todos os trabalhadores tiverem seus direitos respeitados e seu valor reconhecido.
Nossa mobilização sindical é uma continuação dessa jornada, uma reivindicação por justiça e dignidade.
Diany Dias
É Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Presidente do Sintap-MT
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Nova técnica de biópsia de próstata oferece mais segurança e precisão
Uma nova técnica para detectar o câncer de próstata com mais segurança e precisão já está sendo usada em Cuiabá e representa um divisor de águas no diagnóstico da doença. Trata-se da biópsia transperineal, um procedimento moderno que praticamente zera o risco de infecção, além de alcançar áreas da próstata antes inacessíveis pela técnica tradicional.
O método, já adotado por grandes centros médicos do país, agora é oferecido em Cuiabá pelo Dr. Eduardo de Lamare, médico radiologista com mais de duas décadas de experiência em exames de imagem e biópsias guiadas.
“A via transperineal permite um diagnóstico mais preciso e seguro. O procedimento não passa pelo reto, o que reduz sensivelmente o risco de contaminação por bactérias. Além disso, conseguimos acessar zonas da próstata que normalmente ficavam fora do alcance na técnica tradicional”, explica o Dr. Eduardo.
A técnica convencional, feita via reto (transretal), ainda é amplamente utilizada, mas apresenta maior risco de complicações, como infecção urinária, sepse e prostatite. Já a biópsia transperineal é feita entrando pela pele do períneo, com anestesia local e orientação por ultrassom em tempo real, conjugando com os achados da ressonância magnética, oferecendo mais conforto e precisão.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo de tumor mais comum entre os homens brasileiros, com uma estimativa de 70 mil novos casos por ano. A biópsia é indicada quando há alterações no PSA , suspeitas detectadas em exames de imagem ou exame clínico.
“O medo da biópsia ainda é um fator que afasta muitos homens do diagnóstico precoce. Com essa nova abordagem, conseguimos reduzir esse medo e aumentar as chances de detectar o câncer em fases iniciais, quando ele tem mais chances de cura”, afirma o médico.
Com mais de 50 mil pacientes atendidos em Cuiabá, Dr. Eduardo de Lamare já é reconhecido pela atuação técnica e humanizada em diagnósticos e procedimentos guiados por imagem. Agora, amplia sua contribuição para a saúde masculina trazendo a biópsia transperineal para a capital mato-grossense.
“Investir em tecnologia e segurança é investir na vida do paciente. Essa técnica representa um salto de qualidade no diagnóstico do câncer de próstata, e fico feliz em poder oferecer esse avanço não só para Mato Grosso, mas também para os pacientes do sul de Rondônia, que têm buscado nosso serviço”, finaliza.