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Lei Áurea completa 137 anos e trabalhadores de MT ainda precisam lutar por reconhecimento

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Em 13 de maio de 1888, a assinatura da Lei Áurea marcou o fim legal da escravidão no Brasil. Mas como presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (SINTAP/MT), que representa os servidores do Instituto de Defesa Agropecuária (INDEA) e do Instituto de Terras de Mato Grosso (INTERMAT), avalio que a abolição só será completa quando todos os trabalhadores tiverem seus direitos respeitados e valorizados.

Por isso, continuamos buscando na justiça, o reconhecimento do direito ao adicional de insalubridade para servidores que atuam em condições adversas, expostos a agentes químicos, riscos biológicos e extremos climáticos.

São profissionais que exercem funções essenciais para o controle sanitário, a segurança alimentar e a gestão da terra no estado. Apesar disso, seguem invisíveis e sem o devido reconhecimento.

Neste 13 de maio, não basta apenas comemorar uma ação jurídica do passado. Precisamos fazer uma reflexão sobre as lutas presentes e permanecermos com a mesma sede de liberdade e de justiça.

A luta do SINTAP/MT pelo adicional de insalubridade, está ligada a este capítulo histórico de busca por justiça no País. Que liga os quilombolas de ontem aos servidores públicos de hoje. A batalha do nosso Sindicato representa mais que uma demanda trabalhista: é parte da luta histórica por dignidade e igualdade. A abolição só será completa quando todos os trabalhadores tiverem seus direitos respeitados e seu valor reconhecido.

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Nossa mobilização sindical é uma continuação dessa jornada, uma reivindicação por justiça e dignidade.

Diany Dias
É Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Presidente do Sintap-MT

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Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama

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O câncer de mama é um dos tipos de tumor mais comuns entre mulheres no Brasil e mata mais de 18 mil brasileiras por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Durante o Outubro Rosa, o alerta vai além da mamografia: especialistas reforçam o papel da biópsia guiada por imagem como aliada essencial no diagnóstico precoce, um exame que pode salvar vidas e reduzir o medo do desconhecido.

De acordo com estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil vem registrando mais de 73 mil novos casos de câncer de mama por ano desde 2023, uma média que se mantém alta em 2025, reforçando a urgência do diagnóstico precoce. O tumor representa cerca de 28% de todos os casos de câncer em mulheres e é a principal causa de morte por câncer feminino no país.

Nos últimos 20 anos, a taxa de mortalidade aumentou 86%, refletindo a realidade de diagnósticos tardios e barreiras de acesso aos exames.

“Cada dia conta. Quando uma mulher espera meses por um diagnóstico, ela perde mais do que tempo, perde qualidade de vida. A biópsia guiada é o exame que transforma a dúvida em direção e dá início ao tratamento”, explica Dr. Eduardo de Lamare, médico especialista em diagnóstico por imagem.

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Como funciona a biópsia guiada por imagem
O exame é feito com anestesia local e auxílio de ultrassom, permitindo retirar fragmentos de tecido suspeito para análise laboratorial.

É um procedimento minimamente invasivo, rápido e seguro. “A paciente vai para casa no mesmo dia e, em poucos dias, já tem o resultado que define os próximos passos”, explica o Dr. Eduardo.

Embora a legislação brasileira determine que o diagnóstico de câncer — incluindo a realização da biópsia — aconteça em até 30 dias após a suspeita clínica, a realidade é diferente.

Um levantamento do Instituto Oncoguia revelou que quase 40% das mulheres ultrapassam o prazo legal para conseguir o exame, o que pode comprometer as chances de cura.

“Esse atraso pode mudar o desfecho da história. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura e menores as chances de tratamentos agressivos”, alerta o especialista.

Informação e acolhimento também salvam vidas
Além da tecnologia, o médico destaca a importância do acolhimento e da comunicação humanizada no processo diagnóstico.

“O exame precisa ser técnico, mas o cuidado é humano. Explicar cada etapa, oferecer segurança e tratar a paciente com empatia faz toda a diferença. O medo do desconhecido é, muitas vezes, o que mais paralisa”, afirma.

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“A prevenção começa na informação. E a informação de qualidade só existe com diagnóstico de excelência”, conclui o Dr. Eduardo.

Serviço
Dr. Eduardo de Lamare – Médico, especialista em diagnóstico por imagem, com foco em biópsias guiadas e saúde da mulher.
@dreduardodelamare | @eladiummt | @saude.cantaroz

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