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O risco da manipulação de pesquisas na OAB/MT

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Em tempos de eleições, seja para cargos partidários ou para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não faltam pesquisas eleitorais pipocando por aí. Essas pesquisas, que deveriam ser ferramentas úteis para medir o desempenho dos candidatos e orientar a decisão dos eleitores, têm sido distorcidas para se tornarem tentativas frustradas de manipulação e propaganda barata.

Quem nunca ouviu falar das pesquisas eleitorais fake? A nova moda do mercado eleitoral! São aquelas que, de forma descarada, ignoram a realidade e criam cenários fictícios para confundir e manipular a opinião pública. Em outras palavras, são feitas para causar polêmica e inflar o desempenho de candidatos sem qualquer base científica.

Agora, convenhamos, advogados não são eleitores comuns. São críticos, perspicazes, e perfeitamente capazes de perceber manipulações grosseiras. Tentar enganar advogados com pesquisas fakes é jogar dinheiro no lixo. Muitos sabem que essas pesquisas são compradas e usadas para enganar patrocinadores, pois os advogados não se deixam enganar tão facilmente.

A comédia chega ao ápice quando falamos das eleições da OAB. Vendem-se pesquisas sem chapas montadas ou candidatos definidos. Faltam meses para as eleições, não há propostas, não houve debates, mas já existem “pesquisas” em circulação. Quem compra essas pesquisas está sendo enganado ou é cúmplice na farsa. E quem acredita nelas? Bom, esses são os “inocentes úteis”.

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Os advogados votam em chapas compostas por dezenas de colegas e em propostas sólidas. A candidata que hoje divulga uma pesquisa questiona a inteligência dos advogados, subestima-os. Essas pesquisas, na verdade, servem mais para perder votos, pois quem divulga uma pesquisa fake se coloca na frente artificialmente. Então, um conselho: não vote em quem aparece na frente de uma pesquisa da OAB neste momento, pois estão rindo de você.

As pesquisas eleitorais têm um papel fundamental na democracia, desde que sejam conduzidas com seriedade e transparência. No entanto, quando usadas para manipulação, tornam-se uma ameaça à democracia. A OAB, como qualquer outra entidade, precisa garantir a lisura e a legitimidade das eleições, começando pela regulamentação e fiscalização rigorosa das pesquisas eleitorais. Só assim teremos um processo eleitoral justo e transparente, onde o verdadeiro desejo dos eleitores, especialmente dos advogados críticos e inteligentes, seja respeitado.

Enfim, advogados são muito mais espertos do que alguns candidatos gostariam de acreditar. A tentativa de manipulação via pesquisas fakes é, no mínimo, um insulto à nossa inteligência. Que fique claro: aqui ninguém é bobo.

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Dante Rubens Santana é advogado atuante em Mato Grosso

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Distrofia Muscular de Duchenne: doença pode causar escoliose em casos mais graves, orienta ortopedista

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No dia 7 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), data reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas desde 2024.

A iniciativa tem como objetivo alertar sobre essa condição genética grave, que atinge principalmente meninos ainda na infância e provoca enfraquecimento muscular progressivo.

A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença genética hereditária ligada ao cromossomo X, caracterizada pela ausência ou deficiência da distrofina, uma proteína essencial para o funcionamento adequado dos músculos. Sem ela, as fibras musculares vão se degenerando ao longo do tempo, resultando em perda progressiva de força muscular.

“A importância de abordarmos essa patologia é para que as pessoas consigam fazer o diagnóstico de forma mais rápida e evitem danos maiores, pois com o passar do tempo, os músculos vão enfraquecendo e existem sinais visíveis no início da doença”, explica o médico especialista em coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.

Nos casos mais graves da Distrofia Muscular de Duchenne, uma das complicações possíveis é o desenvolvimento de escoliose, uma curvatura anormal da coluna vertebral. Isso acontece devido ao enfraquecimento dos músculos responsáveis pela postura e sustentação do tronco.

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“Em casos mais graves, pode resultar em escoliose devido ao comprometimento muscular”, acrescenta o Dr. Fábio Mendonça.

Os primeiros sinais da distrofia costumam aparecer nos primeiros anos de vida. Entre os principais indícios estão:
Atrasos no desenvolvimento motor, como engatinhar e sentar;
Dificuldade para caminhar;
Andar nas pontas dos pés;
Quedas frequentes;
Aumento do volume das panturrilhas (hipertrofia muscular aparente).

Esses sintomas devem ser acompanhados de perto por pediatras, neurologistas e ortopedistas para garantir um diagnóstico precoce e adequado.

“Entre os principais sinais está que a criança começa a andar com as pontas dos pés, aumento da panturrilha, quando demoram um pouco mais para engatinhar, sentar. Crianças que sofrem quedas frequentes também devem ser observadas”, reforça o médico.

Apesar de a DMD ter origem neurológica, é comum que os pais procurem primeiro um ortopedista, motivados pelas dificuldades na marcha ou pela redução da velocidade ao caminhar.

A distrofia não tenha cura, o diagnóstico precoce pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapia, uso de medicamentos como corticosteróides e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas, pode retardar a progressão da doença.

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“Para um diagnóstico mais preciso, é necessário que a criança passe por consultas com médicos neurologistas e ortopedistas”, concluiu o médico.

Dr. Fábio Mendonça
Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral, presidente do Hospital HBento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.

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