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O amor esfriou

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Estamos vivendo um dos momentos mais conturbados da humanidade, que tem nos mostrado que a maior guerra que estamos vivendo é a interna, dentro de nós. Calma, que explicarei melhor mais abaixo.

O versículo bíblico que se encontra no livro de Mateus, capítulo 24, número 12, é o maior exemplo disso. Nessa passagem Jesus adiantou um pouco do que viveríamos nos dias atuais. Ele diz: “A maldade aumentará de tal maneira que o amor de muitos se esfriará”.

Os valores e princípios como amar seu próximo como a si mesmo; viver em comunhão uns com os outros; fazer o bem sem olhar a quem; amar as pessoas como são, foram substituídos pelo apreço e apego perante as coisas materiais.

O anseio pela conquista precoce do sucesso e estabilidade financeira, deixou de lado o olhar coletivo sobre quem o outro é, dando lugar ao que o outro tem a oferecer.

Não digo que a riqueza é pecado, muito menos que aqueles que a buscam não terão lugar no céu, pelo contrário, a riqueza é algo que provém de Deus, no entanto, Ele pontua que é preciso ter sabedoria ao escolher os caminhos para chegar até ela.

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A cada dia que passa nos deparamos com milhares de notícias que retratam a violência urbana, mortes pela Covid-19, acidentes aéreos e outras fatalidades. Vidas que se vão diariamente.

Após a partida, resta apenas a saudade por parte da família e o patrimônio adquirido que, posteriormente, será destinado aos herdeiros.

O fato que chama atenção e muitas vezes passa despercebido, é que não sabemos o momento em que chegará a nossa hora e muito menos se vamos ter a chance de dar um último adeus, mas optamos pela falsa sensação de que o amanhã está garantido para nós e as situações essenciais podem ser resolvidas depois. Viva o hoje!

De repente somos pegos de surpresa com o anúncio da morte de alguma figura pública e, em certos momentos, sejam eles pela rotina, não paramos para pensar o que isso tem a nos ensinar. Qual a mensagem que Deus está repassando aos seus filhos?

A dor é passageira, assim como diz a frase clichê ‘tudo passa’, mas é inegável que o luto dentro daqueles que amam verdadeiramente permanecerá eterno.
Deus tem falado conosco a cada instante, nos mostrado que a ganância e a avareza de nada têm valor. Deus é amor e o verdadeiro Pai é aquele que corrige os seus filhos.

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Atente-se!
Nathany Gomes é jornalista em Cuiabá

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Evoluir para um novo ciclo de RJ

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“Produtor caloteiro, advogado embusteiro, judiciário moroso, fundo oportunista, administrador judicial explorador”. É o que ainda ouço de muitos que participam de recuperações judiciais no Brasil, e isso já passou da hora de acabar.

O processo de reestruturação das empresas no país passou por grande maturação. Temos, principalmente em Mato Grosso, uma das melhores escolas de reestruturação do mundo, com estudiosos palestrando mundo afora, promovemos encontros com os mais renomados juristas, além de sermos percursores de várias teses consolidadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), seja por credores ou devedores.

Sobre as recuperações judiciais no agronegócio, o que parecia a princípio “malabarismo jurídico” virou jurisprudência, e a jurisprudência virou lei. Em um processo evolutivo social, devemos ser gratos por construir e viver, na prática, pelo suor e pela caneta, em vinte anos, o que para muitos será somente uma teoria acadêmica de nosso professor Miguel Reale, os fatos sociais transformando o direito.

Agora, consolidada a situação, com mercado específico para fomentar empresas em RJ, vamos convidar, quem mais precisa, nossos produtores rurais, a participarem mais conosco e assim fazer valer o princípio que nos norteia. A defesa do empreendedorismo.

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Dois pontos penso que devemos nos concentrar. O judiciário entende que o produtor rural demora demais para pedir RJ, o que estressa demais o processo com os credores. O produtor rural, por outro lado, entende que o judiciário demora demais para decidir.

Conheço os dois lados e digo que o único caminho é que todos possamos nos unir dando as melhores condições de trabalho ao Poder Judiciário – pois começa a lidar com números exponenciais de processos – e aos produtores rurais, que são os que produzem a maior – e quase única – riqueza nossa, as commodities.

Essa união depende de nós, advogados, contadores, administradores judiciais, bancos, fundos e tradings. Bancos, fundos e tradings também, ou achamos que dá para receber, se o produtor não tem como produzir para pagar? Não é mais escolha. Muitos ainda vão passar por uma RJ, e o melhor é que passem logo, resolvam o problema logo e voltem a fomentar o mercado financeiro logo. Para isso, quanto menos tumulto levarmos ao Judiciário, em um processo de RJ, melhor será. Quanto mais maduro for o processo mais eficiente será a reestruturação.

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Chegou a hora do segundo ciclo, e entendo que todos devemos caminhar de forma conciliadora, vamos juntos.

“Produtor trabalhador, advogado batalhador, judiciário eficiente, fundo fomentador e administrado Judicial conciliador”.

Esse é o novo ciclo. Quanto mais rápidos formos, mais próximos estaremos da eficiência do mercado, produzindo mais, errando menos, gerando mais riqueza para todos. Afinal para isso foi criada essa lei.

Euclides Ribeiro Silva é sócio da ERS Advocacia e Recuperação de Empresas

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