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Após mudança de barco, brasileiro quer retomar topo da paracanoagem

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O Campeonato Mundial de Paracanoagem, que será disputado em agosto, na cidade canadense de Halifax, será a oportunidade para Luís Carlos Cardoso dar o troco no húngaro Peter Kiss. No ano passado, em um intervalo de 16 dias, os dois principais nomes do caiaque na classe KL1 (atletas que utilizam somente braços na remada) brigaram pelo ouro na Paralimpíada de Tóquio (Japão) e no Mundial de Copenhague (Dinamarca).

O europeu de 18 anos, que apareceu na reta final do último ciclo paralímpico, levou a melhor nas duas provas. A vantagem sobre o piauiense de 37 anos, que ficou com a prata nos dois eventos, caiu de pouco mais de dois segundos para somente 36 centésimos, entre um torneio e outro. A diferença, segundo o brasileiro, está na mudança da embarcação, já pensando nos Jogos de Paris (França), em 2024.

3.09.21 - Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 - Luis Carlos Cardoso conquista a prata na categoria KL1 200m da Canoagem Velocidade 3.09.21 - Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 - Luis Carlos Cardoso conquista a prata na categoria KL1 200m da Canoagem Velocidade

3.09.21 – Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 – Luis Carlos Cardoso conquista a prata na categoria KL1 200m da Canoagem Velocidade – Miriam Jeske/CPB @miriamjeske.ph

“A disputa com o Peter segue acirrada. Testei o [novo] barco no Mundial e baixei bastante o tempo, ficando lado a lado com ele. Foi a primeira vez que utilizei [a embarcação]”, contou Luís Carlos, à Agência Brasil.  “Na paracanoagem, a gente sempre tem de utilizar algum tipo de adaptação para desenvolver a técnica e isso acaba dificultando, porque acaba tendo um peso a mais e isso aumenta o tempo. Em questão de leveza, eles [barcos da Paralimpíada e do Mundial] são iguais, mas a estabilidade é diferente e a forma também. A cada ano, a gente tem de pensar nessa evolução, para tentar ganhar nos milésimos”, completou o canoísta, dono de seis ouros em Mundiais (um no caiaque e cinco na canoa).

O caminho de Luís Carlos rumo ao Mundial começa na Copa Brasil de paracanoagem, entre os dias 25 e 26 de março, em Campo Grande. O torneio servirá como seletiva nacional para o torneio em águas canadenses.

“Esse Mundial será importante porque o do ano que vem já será uma seletiva para 2024. É um ciclo diferente, bem menor, então o Mundial praticamente dá início a esse ciclo. No do ano passado, estávamos saindo da Paralimpíada, cansados. Desta vez, não, é praticamente o começo”, comentou o brasileiro, que ficou paraplégico aos 25 anos, devido a um parasita que se alojou na medula.

O caminho de Luís Carlos rumo ao Mundial começa na Copa Brasil de paracanoagem, entre os dias 25 e 26 de março, em Campo Grande. O torneio servirá como seletiva nacional para o torneio em águas canadenses.

“Esse Mundial será importante porque o do ano que vem já será uma seletiva para 2024. É um ciclo diferente, bem menor, então o Mundial praticamente dá início a esse ciclo. No do ano passado, estávamos saindo da Paralimpíada, cansados. Desta vez, não, é praticamente o começo”, comentou o brasileiro, que ficou paraplégico aos 25 anos, devido a um parasita que se alojou na medula.

Luís Carlos treina na Represa Billings, em São Bernardo do Campo (SP), junto da sul-mato-grossense Débora Benevides (terceira colocada no Mundial da Dinamarca e finalista paralímpica em Tóquio) e do carioca Caio Ribeiro (bronze na Paralimpída do Rio de Janeiro, em 2016), todos orientados pelo técnico Akos Angyal – húngaro, como o principal rival do piauiense. O país europeu, aliás, é referência quando o assunto é canoagem, sendo o que mais conquistou medalhas olímpicas (86) e o terceiro com mais ouros (28).

Leia Também:  VÍDEO: Está difícil para o Cuiabá enfrentar o Real Noroeste, pela Copa do Brasil. Ontem, o jogo foi adiado em razão das chuvas fortes. Hoje, na hora do jogado novamente caiu um temporal em Águia Branca, no Espírito Santo.

Desde 2014, os brasileiros treinados por Angyal realizam intercâmbios com atletas do clube húngaro MVSC. No momento, por exemplo, a canoísta Netta Gábor (que representou a Hungria em campeonatos europeus de base) está no Brasil acompanhada do técnico Attila Guba.

“Sou super privilegiado de ter um técnico húngaro. A canoagem é muito bem desenvolvida lá. É como o futebol para nós. Fazemos estágio lá antes das competições mais importantes. Isso nos dá uma motivação maior. Podemos aprender cada vez mais, pegar um pouco do que eles têm. A disciplina é incrível. Essa troca nos energiza e nós também passamos um pouco da nossa cultura e o jeitinho brasileiro de treinar”, concluiu Luís Carlos.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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Chicago Fire Entra na Disputa pelo Passe de Neymar, Concorrendo com o Inter Miami

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A possibilidade de Neymar jogar nos Estados Unidos ganha força, com clubes da Major League Soccer (MLS) intensificando os contatos para contar com o craque. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o Chicago Fire entrou na disputa com o Inter Miami para contratar Neymar, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o final da temporada 2024.

Ambos os clubes já teriam iniciado conversas com a equipe de Neymar para tentar concretizar o negócio para a próxima temporada. Em janeiro, o brasileiro revelou o desejo de reencontrar seus amigos Messi e Suárez, com quem jogou no Barcelona, e comentou sobre a possibilidade de reviver o trio no Inter Miami.

“Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Eles são meus amigos. Ainda nos falamos. Seria interessante reviver esse trio”, afirmou Neymar.

Em dezembro, Jorge Más, dono do Inter Miami, falou sobre o interesse no jogador, embora tenha destacado que é cedo para tratar de nomes específicos. David Beckham, também proprietário do clube, compartilhou do mesmo sonho.

Leia Também:  Brasil faz campanha histórica no Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa

“Neymar é jogador do Al-Hilal. Não sei o que ele pretende, mas se quiser vir para os EUA e para o Inter Miami, quem não quer um jogador dessa categoria? Nosso objetivo é reforçar o elenco, mas temos limitações da liga e precisamos ter cuidado com isso”, declarou Más.

Neymar, que assinou contrato com o Al-Hilal em outubro de 2023 até junho de 2025, tem enfrentado uma série de lesões desde sua chegada ao clube árabe, incluindo uma ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo, que o afastou por mais de 12 meses. Após retornar aos gramados em outubro, o atacante sofreu uma nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de jogar em 2024.

Embora tenha sido cogitada uma possível rescisão de contrato com o Al-Hilal, Neymar segue treinando e é uma das estrelas esperadas para o Super Mundial de Clubes.

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