PRÍNCIPE DO FUNK
Adeus a MC Marcinho: Buchecha canta e se emociona no velório no Rio
BRASIL
Familiares, amigos e fãs de MC Marcinho se reuniram, na manhã deste domingo (27), para o último adeus ao cantor, que morreu neste sábado (26), após dois meses internado em um hospital particular da Zona Sul do Rio de Janeiro. Um dos momentos mais emocionantes do velório, realizado no Cemitério da Penitência, também na capital carioca, foi quando Buchecha cantou o hit “Glamourosa” , visivelmente emocionado.
Além de Buchecha, outros artistas famosos prestaram homenagem ao cantor. Entre eles, Regina Casé, Babu Santana, Carol Sampaio,Dennis DJ, MC Serginho, Bob Rum, Rômulo Costa e Andrea Gasparetti.
Ex-esposa e dupla de sucesso com Marcinho, MC Cacau chegou ao lado filho deles, Márcio, chorando muito. Marcellye Marcelo, outros filhos do cantor, também estavam emocionados. Irmão de Marcinho, Mauro, não conseguiu conter as lágrimas.
Parceiros de MC Marcinho no pioneirismo no funk carioca marcaram presença no velório. Um dos mais emocionados era o MC Serginho. Bob Rum, que tem músicas de sucesso com Marcinho, e Rômulo Costa, da Furacão 2000, com a esposa Priscila Nocetti, também prestaram homenagens.
O ator Babu Santana, um dos últimos a gravar uma música em parceria com MC Marcinho, também esteve no velório.
Muitas coroas de flores foram enviadas para o velório de Marcinho, algumas delas, por artistas famosos, como o grupoSorriso Maroto e o casal Lexa e MC Guimê.
Carreira de sucesso
Com 30 anos de carreira, o cantor e compositor sempre levantou a bandeira do funk melody e estourou em 1994, com “Rap do Solitário”. Em 2001, o grande sucesso “Glamurosa” foi um marco em sua carreira. Além destas, “Tudo é festa”, “Porque te amo”, “Escrito pras princesas” e “Garota nota 100” são grandes hits com sua assinatura.


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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