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Kalil supera meta de pavimentação de seu mandato e anuncia mais 100 novos quilômetros
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O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, superou a própria meta estabelecida para seu primeiro mandato, que era de levar 200 quilômetros de asfalto para diversos bairros da cidade, atingindo todas as regiões da segunda maior cidade de Mato Grosso. No entanto, a meta inicial já havia sido alterada para 250 km, superfície já concluída neste primeiro quadrimestre de 2024. Com obras em pleno andamento, o prefeito anunciou que vai incluir no seu plano de ação mais 100 quilômetros de asfalto novo, totalizando 350 km, o equivalente à distância até Lucas do Rio Verde.
Além do pavimento novo, a prefeitura, por meio da secretaria de Viação, Obras e Urbanismo, já concluiu 150 km de recapeamento, ação que também abrange bairros de todas as regiões da cidade.
O anúncio da nova meta foi feito durante visitas às obras que estão em andamento na região do bairro Mapim e do Distrito de Pai André. Como destacou Kalil, as ruas Belga, Março e Julho no Mapim serão interligadas, num trecho de cerca de 600 metros, com drenagem e pavimentação asfáltica. “Esse trabalho é sinônimo do nosso compromisso, essa é uma ligação pequena, e por isso, as pessoas não tinham perspectiva de que seria feita, já que outras ruas no passado recente já haviam sido asfaltadas. Mas nós falamos e fizemos, e temos a certeza que estamos transformando as vidas de quem mora aqui. Várzea Grande melhorou e melhorou muito”.
O prefeito destacou que o avanço das metas na área de infraestrutura reflete o zelo com os recursos públicos, que não apenas asseguram aportes do Tesouro Municipal (da receita própria), mas também confirmam a capacidade de pagamento desta gestão junto às instituições financeiras como a Caixa Econômica. “Somando-se a essa corrente em prol do desenvolvimento de Várzea Grande, temos o resultado da nossa articulação política que atrai recursos via emendas, convênios e repasses do governo federal, do governo estadual e da bancada mato-grossense no Congresso Nacional”.
A entrega das obras assegura qualidade de vida aos moradores. A obra está prevista para ser concluída em junho deste ano, e é mais uma ação da prefeitura de Várzea Grande na região. Ainda no Mapim, está em andamento outra ligação asfáltica de vias importantes, com drenagem e pavimentação, entre os bairros Jardim Alá e Jardim Esmeralda, próximo ao CAIC Gonçalo Domingos de Campos.
PROJETO – Neste trecho de 600 metros, a secretaria de Viação e Obras do Município abriu o acesso e está implantando um bueiro tubular, e segue para as etapas de terraplanagem e pavimentação com asfalto usinado a quente, o CBUQ, que tem maior qualidade e durabilidade. O titular da pasta, Luiz Celso de Moraes, reforça a importância da intervenção para a comunidade que convivia com o barro na época das chuvas e com a poeira durante a estiagem. Além disso, essa rua era bastante estreita, o que causava ainda mais transtornos por haver um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), antigas creches, próximo.
Sandra Pereira, diretora do CMEI ‘Mariana Rodrigues de Azevedo’, se emociona ao ver as máquinas trabalhando no local. “A rua era estreita, alargou, e a gente está vendo que a obra está sendo bem executada e tem qualidade. Hoje a gente está vendo um sonho acontecer, eu sou diretora aqui desde 2016. Nós sempre cobrávamos esse asfalto e agora, o prefeito Kalil Baracat está realizando o nosso sonho, o sonho da comunidade de todo Mapim e região que está entre as mais populosas.”
A visita às obras nesta semana foi acompanhada também pelo secretário adjunto de Obras, Gideon Costa Almeida, pelo assessor Olindo Pasinato Neto, e pelo vereador e líder do prefeito na Câmara Municipal, Clayton Nassarden “Sardinha”.
Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.