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Advogados dão dicas para profissionais iniciantes em painel no 19º Enja

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As dúvidas comuns a advogados que estão iniciando suas carreiras foram discutidas em painel na tarde desta quinta-feira (1/12), no 19º Encontro Nacional da Jovem Advocacia (Enja), realizado em Salvador. Relatos de experiências e dicas deram o tom do bate-papo descontraído, coordenado por jovens profissionais de cinco subseções da seccional baiana da OAB.

Todos concordaram que é normal sentir medo ou não saber por onde começar. Também foi unânime a defesa da busca de conhecimento, atualização e ampliação de rede de contatos.

Presidente do Conselho Consultivo da Jovem Advocacia (CCJA) da subseção de Lauro de Freitas, Helidissiony de Souza destacou que o advogado iniciante não deve centrar todo seus esforços em abrir um escritório físico, visto que o avanço da tecnologia e o suporte oferecido pelas subseções pode suprir as primeiras necessidades. Ele também trouxe uma ação importante para o desenvolvimento profissional.

“Eu assistia audiências, sustentações orais, passava manhãs no Tribunal assistindo sustentações orais. Para quando chegasse a minha vez eu tivesse o mínimo de sapiência do rito”, disse, complementando que a palavra-chave para o momento é “adaptação”, sem descuidar de preceitos básicos, como o respeito a colegas e clientes.

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Os avanços nas conexões entre as pessoas foi citada pela presidente da CCJA da subseção de Porto Seguro, Juliana Oliveira. Ela contou a experiência que possui em uma sociedade, e fez uma linha do tempo, desde o ganho da primeira causa até a construção de uma carteira de clientes. Ela destacou que eventos como o Enja são oportunidades de ampliar contatos. “Todos os que estão aqui têm o mesmo propósito. Temos que conhecer pessoas novas. Se não sair um contato profissional, sai uma amizade”.

Confira a programação completa do Enja, que segue até dia 2 de dezembro.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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