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Caseiro suspeito de matar mulher, enteada e vizinho fez vítimas em Goiás, MA e MG, diz secretário de Segurança Pública

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O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, disse neste sábado que o caseiro Wanderson Mota Protácio, que se entregou à polícia, confessou crimes em Goiás, Minas Gerais e também no Maranhão. Entre os casos estão feminicídio, tentativa de estupro, latrocínio, furto e homicídio.

Wanderson era procurado há seis dias, suspeito de matar a esposa grávida, a enteada, de 2 anos e 9 meses e um fazendeiro, de 73 anos, em Corumbá de Goiás. Durante esse tempo, a polícia chegou a fazer um cerco em várias cidades do Entorno do Distrito Federal. Ele foi preso em Gameleira de Goiás, após uma fazendeira convencê-lo a se entregar.

Segundo o secretário da SSP, Wanderson contou sobre os casos com tranquilidade e frieza.

“Falou que o motivo do crime da esposa foi uma discussão por causa de ciúmes de uma primas dele. Descartou aquela hipótese levantada da morte do fazendeiro ter sido por causa de ciúmes dele com ela. Ele realmente matou o idoso para pegar a caminhonete. Ele não consegue explicar a morte da criança só disse que na hora da briga, ela [esposa] pegou uma faca, enfim, que a criança viu tudo, que ele ficou ‘cego’ e matou a criança também”, disse Miranda.

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Além disso, o caseiro confessou outros crimes cometidos tanto em Goiás quanto em outros estados.

“Ele confirmou tudo, confirmou as mortes em Corumbá, confirmou a tentativa [de feminicídio], já tinha confirmado, tanto que chegou a ser preso na época, confirmou também o latrocínio lá em Minas Gerais e confirmou agora uma coisa que a gente só suspeitava, um homem que ele matou no Maranhão. É um criminoso contumaz também”, completou o secretário.

FONTE/ REPOST: VITOR SANTANA – G1 GOIÁS 

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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