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DAE/VG, Construtora e Caixa terão que “bancar” água potável para moradora do Santa Bárbara

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O juiz federal Cesar Augusto Bearsi, da 3ª Vara de Mato Grosso, determinou, em sede de tutela de urgência, que a Caixa Econômica Federal, a Construtora Irmãos Lorenzetti LTDA, e Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) “banquem” “três garrafões de 20 litros de água potável, por semana, para uma moradora do Residencial Santa Bárbara, em Várzea Grande.

A moradora acionou a Justiça Federal para garantir o direito de consumir água potável, após laudo constatar a presença de “coliformes totais” na água que chega às torneiras dos imóveis do Santa Bárbara.

Ela requer ainda, indenização por danos morais do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), da Caixa Econômica Federal e da Construtora Lorenzetti – responsável pela construção do residencial, sendo que, R$ 1.000,00 por danos materiais e R$ 25 mil por danos morais. Bem como a condenação das requeridas na obrigação de fazer no sentido de eliminar o mau cheiro da água, eliminar os coliformes totais e deixar a água completamente potável.

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Em sua decisão, o magistrado deferiu justiça gratuita requerida pela moradora e concedeu a tutela provisória de urgência, por entender que a contaminação da água potável com coliformes totais dos blocos do Residencial Santa Bárbara, vem causando risco à saúde e perigo de morte dos moradores.

“Pois bem. Apesar de tratar-se de documento unilateralmente apresentado pela parte interessada, elaborada por empresa de sua confiança, entendo que, nesse momento de cognição sumária, o Laudo Provisório emitido por empresa especializada deve ser aceito apenas para preencher o requisito de aparência do bom direito a partir dos fatos narrados na peça inicial. Porém, na fase de instrução deste feito, deverá ser produzida prova pericial, a ser realizada em juízo sob o crivo do contraditório e ampla defesa, para que não existam dúvidas acera da real contaminação da água que abastece o Condomínio Residencial Santa Bárbara. Portanto, presente a probabilidade do direito da autora” cita trecho da decisão.

O juiz federal entende que o perigo na demora reside no grave risco de danos à saúde e até a vida da Autora com a utilização de água contaminada.

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FONTE/REPOST: VG NOTÍCIAS – ROJANE MARTA

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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