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Em MT, 414 mil eleitores têm títulos cancelados

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Mais de 400 mil eleitores estão com os títulos cancelados em Mato Grosso, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). São 414.289 pessoas que estão impedidas de votar nas eleições do ano que vem. Desse total, mais de 140 mil eleitores tiveram o documento cancelado porque deixaram de votar nas últimas três eleições consecutivas.

Outros 273 mil eleitores tiveram o título cancelado porque não fizeram o recadastramento biométrico.

Os municípios que mais tiveram títulos cancelados são: Várzea Grande, com mais de 27% dos títulos cancelados seguido por Cuiabá, com 25,25%; Tangará da serra, com mais de 24%, Cáceres, com 23,65% e Barra do Garças, com 22,21%.

As pessoas que tiveram o título cancelado por não ter votado ou não ter feito a biometria, precisa procurar a justiça eleitoral, por meios virtuais ou de forma presencial.

A regularidade do título é condição exigida para tomar posse em cargos públicos, processos seletivos, além de outras situações.

Nas eleições para prefeito do ano passado, 284.352 eleitores foram às urnas para votar. Destes, 6.325 (2,22%) votaram em branco e 12.379 (4,35%), anularam o voto.

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Um total de 93.745, que corresponde a 24,79% do total de eleitores aptos a votar no segundo turno, não compareceram aos locais de votação.

FONTE/REPOST: TVCA

 

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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