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Jovens advogados participam de painel sobre gestão de escritórios no Enja

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O último painel realizado no 19º Encontro Nacional da Jovem Advocacia (Enja), em Salvador, tratou do tema “Gestão estratégica para escritórios de advocacia”. Nesta sexta-feira (2/12), três jovens profissionais dividiram suas experiências na área do direito e da administração. As palestras foram acompanhadas pelo diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Leonardo Campos, que também deu dicas sobre a organização necessária para o setor.

“A faculdade não nos ensina a ser gestor, mas sim técnico para buscar e defender o direito, para litigar em um processo, mas não administrar. Hoje, o profissional que não vê o escritório como uma empresa, mas o gere apenas como um instrumento de acompanhamento de processos, está fadado ao insucesso”, disse Campos.

Ele completou destacando pontos-chave que devem ser observados na rotina administrativa. “O escritório tem que ser gerido com controle de custos, com presença, respeitando os limites éticos, sabendo se posicionar no mercado, de forma que a gestão estratégica, neste mercado globalizado com acesso a toda a e qualquer informação em tempo real, pode evitar dificuldades”.

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A primeira palestra do painel foi realizada pelo especialista em branding Junior das Neves. Para ele, é importante avaliar se o serviço oferecido gera valor ao cliente. Também pontuou que é preciso demonstrar autoridade em relação aos trabalhos realizados. A advogada Thayssa Barboza falou sobre gestão de escritório, pontuando que é preciso, no começo, ter técnica, meta e estratégia. Em um segundo momento, é preciso saber captar clientes, precificar e delegar.

A advogada especializada em Direito Imobiliário Gabriela Macedo focou sua fala na necessidade de inovação, planejamento e estratégia como ingredientes de um escritório de sucesso. O painel foi mediado pela vice-presidente da Comissão Consultiva da Jovem Advocacia da OAB-BA, Gabriel Marinho.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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