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OAB sedia jantar de finalistas do 17º Prêmio Engenho de Comunicação

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A OAB Nacional sediou, nesta segunda-feira (13/6), o jantar de recepção aos finalistas da 17ª edição do Prêmio Engenho de Comunicação. A premiação existe desde 2004 e destaca jornalistas e veículos de comunicação que produzem notícias a partir de Brasília.

“É uma fidalguia muito grande de todos vocês, hoje, poderem prestigiar a OAB, que é tida e assim nos mantemos, como a casa das liberdades. E uma liberdade muito cara a todos nós é a liberdade de imprensa”, ressaltou o presidente do Conselho Federal, Beto Simonetti. 

Simonetti enfatizou que a Ordem, historicamente, defende a liberdade de imprensa. “E temos nos posicionado contra as tentativas reiteradas de regulação da mídia e fazemos porque temos esse sentimento e a convicção de que para que o Brasil seja um país livre e a Ordem, guardando identidade com a sua história combativa, tem sim que por obrigação ser uma grande defensora das liberdades, sobretudo da liberdade de imprensa”, ressaltou o presidente.

“A OAB é uma parceira natural do Prêmio Engenho, pois defende os mesmos valores que a premiação: liberdade de imprensa, ética, transparência, democracia e cidadania”, disse a presidente e criadora do Prêmio Engenho, jornalista Kátia Cubel.

Ela conta que o prêmio foi interrompido com a pandemia e, na retomada, houve a reconexão entre parceiros, homenageados, comissão julgadora e com a OAB. 

A ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi é a presidente da Comissão Julgadora. “A homenagem reproduz algo que já existe, não cria nada. Tivemos dificuldade para selecionar poucos nomes dentre tantos ilustres representantes. E o fizemos exatamente nessa concepção de homenagear aquela competência que toda a sociedade já identificava, já reconhecia e que, simbolicamente com a entrega deste prêmio, ela é publicizada”, afirmou a ministra. 

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Ela destacou a que o Prêmio Engenho homenageia jornalistas, emissoras, sites, a imprensa como um todo. “Todos os segmentos da comunicação, porque é a comunicação que nos traz a notícia, que nos dá esse alimento diário”, concluiu. 

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, afirmou que “sem comunicação, não temos democracia, sem democracia não temos Estado de Direito. Então a imprensa é primordial para principalmente esclarecer a sociedade daquilo que existe no dia a dia, transmitindo a verdade dos fatos.”

A solenidade de premiação será no dia 19 de agosto, na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF). “Quando eu fui convidado para participar e, ao mesmo tempo, servir de base pelo Conselho da Justiça Federal para sediar a premiação, recebi com muito orgulho e com muita alegria a incumbência de ceder o local, porque eu estava cedendo ao local da cidadania. O STJ é visto como o Tribunal da Cidadania”, disse Martins.

Os finalistas e vencedores são escolhidos por uma comissão julgadora formada por notáveis. Nesta edição, a composição do júri é a seguinte: ministra Cristina Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); ministro Jorge Oliveira, do Tribunal de Contas da União (TCU); a procuradora-chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Fabiana Barreto; o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carlos Mário Velloso Filho; o mestre em Comunicação Bruno Nalon; e os juristas Eliziane Carvalho, do Sistema CNA-Senar, e Marcus Vinicius Furtado Coêlho, membro honorário vitalício e presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB.

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Confira a lista dos finalistas:

1) Site

Metrópoles

Correio Braziliense

Poder 360

2) Coluna

Ana Maria Campos

Claudio Humberto

Denise Rottenburg

3) Programa da TV

Bom Dia DF

Band Cidade

DF no Ar

4) Apresentador de TV

Fred Ferreira

Heraldo Pereira

Neila Medeiros

5) Programa de rádio

CBN BSB

Band News

Bastidores do Poder

6) Apresentador de rádio

Rodrigo Orengo

Cláudio Humberto

Bruno Melo

7) Veículo impresso

Correio Braziliense

Jornal de Brasília

Roteiro

8) Cobertura da capital

Metrópoles

Correio Braziliense

Bom Dia DF

9) Homenagem especial

Zileide Silva (TV Globo)

10) Jornalista do ano

Ana Dubeux (Correio Braziliense)

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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