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1ª Taça das Favelas de MT está com as inscrições abertas

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Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Taça das Favelas em Mato Grosso, um campeonato de futebol nas modalidades masculino e feminino, que é realizado a nível nacional. As comunidades interessadas em participar da competição podem ser inscrever gratuitamente até o dia 9 de setembro de 2022 pelo link.  

“Na Taça não se inscreve times. É autorizado inscrever a favela ou comunidade e as lideranças participarão primeiramente de um congresso técnico, que será realizado no dia 10 de setembro para conhecer as regras e, logo em seguida, farão a peneirada nas favelas”, explicou o presidente da Cufa em Mato Grosso, Anderson Zanovello. 

No cronograma, após o Congresso Técnico, as comunidades participam da “peneirada” nos dias 17 e 18 de setembro, quando todas as favelas realizam simultaneamente suas peneiras para compor as seleções que disputarão o campeonato.  

Já no dia de 20 setembro será realizada a abertura da “Taça das Favelas” com coletiva de imprensa e sorteio das chaves. O início dos jogos será no dia 21 e segue até dia 24 de setembro. Os jogos das quartas de final e das semifinais no dia 25 de setembro e a final em Mato Grosso será no dia 8 de outubro.  

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Nas equipes masculinas, podem se inscrever jogadores entre 14 a 17 anos, podendo cada seleção ter três atletas com 18 anos. E no feminino, a partir de 14 anos de idade. 

O líder da comunidade campeã em Mato Grosso montará a seleção do estado, onde qualquer jogador ou jogadora que tenha participado da Taça pode ser selecionado para fazer parte da seleção de Mato Grosso e disputar o campeonato a nível nacional, que acontecerá no mês de novembro, em São Paulo (SP).  

Realização

A Taça das Favelas é uma realização da Cufa-MT, apoio do Governo do Estado de Mato Grosso e promoção da TVCA (afiliada Rede Globo) para dar visibilidade às favelas por meio do esporte e promover o desenvolvimento dos jovens na sociedade. 

A Cufa é uma organização brasileira reconhecida internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural. Existe há 20 anos. Foi criada a partir da união entre jovens de várias favelas, principalmente negros, que buscavam espaços para expressarem suas atitudes, questionamentos ou simplesmente a sua vontade de viver.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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