MATO GROSSO
Ação contínua do Governo de MT coordenada pela primeira-dama do Estado contempla aldeias no Xingu
MATO GROSSO
![]()
Desde o mês de abril já foram entregues 2.940 cestas e kits de higiene e limpeza e 1.740 cobertores. A ação faz parte do cronograma organizado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, responsável por idealizar e coordenar os programas sociais gerenciados pela Setasc. Além dos atendimentos com suporte de alimentos e cobertores, os povos indígenas foram cadastrados no programa SER Família Indígena, para que tenham acesso ao auxílio no valor de R$ 220 pagos a cada dois meses.
![]()
“Essa é uma ação que não podemos parar. As necessidades das aldeias chegam até nós e na medida do possível as entregas estão sendo organizadas. Os cadastros dos nossos irmãos indígenas estão sendo feitos conforme as visitas programadas. Em breve quero ir junto com as equipes visitar o meu povo que tanto amo, receber e levar um pouco do nosso carinho. Vamos trabalhar para fazer cada vez mais”, ratificou a primeira-dama Virginia Mendes.
![]()
O cacique Siranhu Kayabi, da Aldeia Ilha Grande, agradeceu a visita e as entregas. “Temos que agradecer à primeira-dama Virginia Mendes por ela ser parceira dos povos indígenas, os alimentos complementam o que temos aqui”.
A etnia Kayabi compreende 53 aldeias. Para o cacique Tapi Kayabi, da Aldeia Três Buritis, a atenção da primeira-dama Virginia Mendes e do Governo é fundamental. “Agradecemos o cuidado da nossa primeira-dama Virginia Mendes e do Governo do Estado pelas entregas e os cadastros que as equipes fizeram. Aqui é o nosso lugar, eu achei muito bom as equipes chegarem aqui, eles tiveram coragem porque é um trajeto difícil”.
Na Aldeia Aiha, etnia Kalapalo, o cacique Tafukumã falou da alegria de receber os servidores da Setasc e da Unaf. “Estou muito feliz com todos aqui. Espero que tenham gostado da minha aldeia”.
Fonte: Governo MT – MT
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO7 dias atrásMais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS7 dias atrásTecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS4 dias atrásDia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar
-
ARTIGOS7 dias atrásEspecialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS3 dias atrásCanetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações