MATO GROSSO
Ação idealizada pela primeira-dama de MT leva serviços de saúde e assistência social a moradores de Nobres
MATO GROSSO
A secretária interina de Assistência Social e Cidadania da Setasc, Grasielle Bugalho, ressaltou que toda a ação de cidadania nos municípios da Baixada Cuiabana foi idealizada pela primeira-dama, Virginia Mendes, que contou com o serviço do Procon, da Defensoria Pública com a orientação jurídica, e ofertou atendimentos na saúde.
“Quero agradecer, em nome do governador Mauro Mendes e da primeira-dama, Virginia Mendes, ao prefeito de Nobres, Leocir Hanel, e a primeira-dama municipal, Maria Cecília Hanel, pelo acolhimento generoso da equipe da Setasc. O município também fez a sua parte ofertando outros serviços de estética para as mulheres. Esses gestos aumentam a autoestima delas e poder proporcionar isso é gratificante”, afirmou a secretária Grasielle.
De acordo a primeira-dama e secretária de Assistência Social de Nobres, Maria Cecília Botini Hanel, a parceria com o Governo de Mato Grosso para levar essas ações ao município é muito importante porque só a prefeitura, às vezes, não consegue atender todas as demandas.
“Trazer os serviços e as orientações sobre o programa Ser Família, tão bonito, faz tudo se desenvolver melhor. Nobres tem aproximadamente 17 mil habitantes e muitas famílias que necessitam desse suporte na renda”, contou.
A secretária ainda ressaltou que Nobres foi contemplada pelo Governo de Mato Grosso com 50 unidades habitacionais, do Programa SER Família Habitação. ;
“Há 15 anos não havia investimento na habitação em nossa cidade. É mais um apoio, dentre tantos que a gestão estadual tem feito por Nobres. Obrigada primeira-dama, Virginia Mendes, e governador Mauro Mendes, por tudo o que vocês têm feito por nós”, finalizou.
O secretário adjunto de Direitos Humanos da Setasc, Kennedy Dias, observou que a realização do mutirão no município é fruto de sensibilidade tanto da primeira-dama de Nobres como a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes.
“Elas tiveram este olhar para que fosse realizado um atendimento humanizado. Temos aqui a rede de acolhimento para todos os presentes e, em especial, uma rede de acolhimento para a proteção da mulher. Nós temos a equipe do Ônibus Lilás, com a nossa psicóloga Katiellen, juntamente com a assistente social Fátima, que é especialista no acolhimento familiar, além dos serviços de cidadania. Se a pessoa precisar tirar uma foto, fazer certidão de nascimento ou óculos, pode ser feito aqui. Estes são alguns dos atendimentos oferecidos no nosso mutirão”, acrescentou o secretário.
Adriana Lima, dona de casa e mãe de três filhos, procurou o mutirão para atualizar seus dados para o programa SER Família. ;“Como eu não possuo renda, essa ajuda do SER Família é muito necessária para alimentar os meus filhos. O mutirão está bem organizado e gostei bastante do atendimento”, disse.
A moradora Eliana Maria da Costa contou que está desempregada e que às vezes consegue trabalho como diarista, mas nem sempre isso acontece e, por isso, ela tem que recorrer ao auxílio do governo estadual.
“É só eu e meu filho de oito anos, e fica um pouco complicado trabalhar o dia todo, porque eu não tenho ninguém para cuidar dele fora do horário da escola. Quando tinha o programa SER Família Emergencial me ajudava bastante. Como ele acabou, vim verificar se o meu cadastro está atualizado para eu receber o novo SER Família”, contou dona Eliana.
Dona Lurdes Xavier tem duas filhas, de 13 e 10 anos, e mora com a sogra. Ela afirmou que com o auxílio do programa SER Família Emergencial conseguia alimentar melhor as filhas e até ajudar quem precisava, com pequenas doações.
“Eu comprava as coisas que as crianças gostam, como as frutas preferidas. Quando eu ia no mercado pegava verduras, legumes, carne, leite. Comprava a mistura e tudo que elas gostam e levava para casa. Até para algumas crianças que precisavam eu levava também. A vida estava muito feliz. Eu faço alguns ‘bicos’ para ajudar nas despesas, mas não é todo dia que a gente consegue. Graças a Deus que o SER Família vai voltar”, conta.
Para o pastor da Igreja Assembleia de Deus, Ney Lopes, o mutirão é uma brilhante iniciativa do município e do Governo do Estado. ;“É um evento que visa auxiliar as pessoas carentes da nossa comunidade com o social e atividades para a saúde. Deixo aqui o meu sincero agradecimento para toda equipe presente”, disse.
O Mutirão de Cidadania do Governo de Mato Grosso estará, na próxima segunda-feira (27), no município de Nossa Senhora do Livramento, realizando os mesmos serviços gratuitos aos moradores. O atendimento será no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Nossa Senhora do Livramento, localizada na Rua Tancredo Neves, s/n, das 8 às 17 horas.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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