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Acessibilidade é vistoriada por equipe técnica da Semob em torno da Câmara de Cuiabá

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A acessibilidade em torno da Câmara Municipal de Cuiabá foi vistoriada nesta manhã de quinta-feira (09), pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), acompanhada da Comissão permanente de Acessibilidade da Casa de Leis, para estudo de adequação.

Após a vistoria, a equipe foi recebida pelo presidente da Câmara, vereador Chico 2000 (PL), com a participação dos membros da Comissão permanente de Acessibilidade da Casa, onde deixou claro que “será feito o que é necessário e justo”, para adequação do em torno.

“Fizemos algumas reuniões interna nesta Casa, com representantes de pessoas com deficiência e assumimos alguns compromissos e estamos começando a cumpri-los. Hoje veio uma equipe técnica da Semob, que fez as primeiras vistorias e virá novamente fazer as medições e projetos para as correções”, declarou.

Chico 2000 ainda enfatizou que a Câmara estará resolvendo o que for de sua obrigação e o que for de competência do município, ele acredita que também será resolvido.

A diretora técnica da Semob, engenheira Adrielle Martins citou que durante a vistoria foram feitos alguns levantamentos e foram observadas algumas ausências nas calçadas de rampas, de piso tátil, e outros.

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“É por meio desse levantamento que vamos ter condições de trabalhar de forma a ajustar e promover a acessibilidade em torno da Câmara de Cuiabá”.

Para o membro da Comissão interna permanente de Acessibilidade, o servidor Odenilton Santos, o presidente tem acolhido a Comissão, dando todo respaldo para sua atuação e afirmou que está sendo “encaminhado as reivindicações, e isso leva a uma construção de uma cultura inclusiva na Casa de Leis e será revertida para toda sociedade”.

Ao término da reunião, o presidente Chico 2000 anunciou que será feito uma comunicação interna, para ser encaminhada aos 25 gabinetes, a presidência e as 10 secretarias da Câmara, informando que haverá diariamente uma fiscalização para observar se as vagas existentes destinadas à pessoa com deficiência e idoso estão sendo ocupadas de forma irregular.

“Após a fiscalização, caso encontro uma dessas vagas sendo ocupada de forma irregular, a orientação é comunicar àSemob para que providências sejam tomadas. A educação no trânsito deve começar aqui dentro, para a partir daí tenhamos condições de cobrar da sociedade”, pontuou.

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Participaram também da reunião a agente municipal de trânsito e transporte, supervisora de sinalização, Nerimarcia Alves Pereira, membro da Comissão permanente de Acessibilidade da Câmara de Cuiabá, Mauro Germano, secretário de Ações Institucionais, Charles Dias e o secretário de gestão administrativa, Rubens Vuolo Júnior.

Secom – Câmara Municipal de Cuiabá

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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