MATO GROSSO
Arena Pantanal recebe Festival Paralímpico e corrida SER Família dos Anjos neste sábado (20)
MATO GROSSO
Além da capital, as atividades do Festival Paralímpico 2023 ocorrem em outros cinco municípios mato-grossenses: Barra do Garças, Brasnorte, Cáceres, Canarana e Várzea Grande.
Promovido em todo o país pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Festival oferece vivências em modalidades paralímpicas para propiciar inclusão social por meio do esporte a crianças e jovens deficientes. Em Mato Grosso, a iniciativa é coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
A Escola Arena Educação, que fica dentro da Arena Pantanal, recebe as atividades do Festival Paralímpico na capital mato-grossense. O acesso ao local será feito pelo setor Leste, localizado em frente à rua Ranulfo Paes de Barros.
Em Várzea Grande, as vivências acontecem no ginásio poliesportivo Fiotão, local em que também acontecem as atividades do programa de iniciação esportiva do Centro de Referência Paralímpico. Em Barra do Garças, o evento será na Escola Interativa Coophema, e em Brasnorte, no ginásio municipal Marcelo Félix Pietsch.
O ginásio poliesportivo da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), sedia as atividades no município de Cáceres. O espaço esportivo abriga também o primeiro Centro de Referência Paralímpico do Estado.
E, pela primeira vez, o Festival será realizado em uma aldeia indígena, situação propiciada no núcleo de Canarana. Com o apoio da Prefeitura Municipal, a iniciativa será levada à aldeia Tanguro, da etnia Xavante, que fica a 73 km da cidade.
Em todos os seis municípios, as atividades ocorrem pela manhã, a partir das 7h30. Cada núcleo desenvolverá quatro modalidades paralímpicas, que podem incluir atletismo, basquete em cadeiras de rodas, badminton, bocha e vôlei sentado. Em Canarana, serão desenvolvidas também atividades de hipismo.
O evento é direcionado a crianças e jovens de 08 a 17 anos, praticantes ou não de esportes. Para garantir inclusão social e integração, a experimentação paradesportiva é aberta também a pessoas que não apresentem deficiência, podendo chegar a 20% dos participantes.
Corrida SER Família dos Anjos
Idealizada pela primeira-dama de MT, Virginia Mendes, 1ª Corrida SER Família dos Anjos visa incentivar os cadastros voluntários de Medula Óssea no MT Hemocentro.
O percurso terá início em frente ao portão G, no setor Leste, e em seguida, acessa o interior do estádio, passando pela beira do campo.
A 1ª edição da corrida conta com o apoio do Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Secel), Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Secretaria de Estado de Saúde (Ses), e parceria da Federação de Atletismo de Mato Grosso (FAMT) e da Morro MT.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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