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“As forças de segurança trabalham integradas para combater a criminalidade e dar resposta à altura para população de Sorriso”, afirma secretário

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No município de Sorriso (420 km de Cuiabá), forças policiais das unidades especializadas da Polícia Militar reforçam as ações ostensivas enquanto a Polícia Civil trabalha na investigação, identificação e prisão dos criminosos com o objetivo de reduzir os índices de homicídios dolosos e outros crimes.

O secretário de Segurança, coronel César Roveri, diz que a Sesp, por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência, também vem produzindo conhecimentos que permitem às polícias desenvolver estratégias de prevenção e repressão à violência, juntamente com a Integração Operacional que vem desenvolvendo operações contínuas na cidade.

Desde janeiro deste ano, assinala Roveri, operações são realizadas continuamente com o objetivo de reverter os índices de violência que, infelizmente, levaram Sorriso a um cenário que não condiz com a imagem estabelecida pelo município em relação à segurança da população e como líder do agronegócio.

De acordo com Roveri, os resultados dos investimentos e da presença forte do Estado reprimindo a violência apontam para queda dos índices criminais. Entre janeiro e junho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022, as ocorrências de roubos e furtos apresentaram queda de 53% e 20%, respectivamente. Os roubos caíram de 148 para 69 enquanto os furtos reduziram de 707 para 569.

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O índice de homicídio a partir de abril deste ano vem apresentando queda. De março para junho, por exemplo, caiu de 9 para 4 registros e o mês de julho, nos primeiros 21 dias registrou dois homicídios, segundo dados do Observatório da Segurança Pública, órgão da Sesp.

Em Sorriso, entre 2020 e o início de 2023, o Governo do Estado investiu R$ 10 milhões em obras com construção de delegacia, reforma de quartéis da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e da Polícia Técnica, armamento, viaturas e fardamentos. O município também recebeu do Governo do Estado 350 câmeras de monitoramento eletrônico do programa Vigia Mais MT, um investimento de R$ 518 mil.

“As forças policiais vem trabalhando diuturnamente e integradas para responder à altura, com a prisão e responsabilização na forma da lei, aqueles que afrontam a ordem pública. Nossa prioridade é levar segurança à população tornando o serviço público cada dia mais eficiente, como determina o governador Mauro Mendes”, completa o secretário César Roveri.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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