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Assessores da FGV iniciam segunda etapa de capacitação para auxiliar diretores regionais na gestão da aprendizagem

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Os assessores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que vão auxiliar as Diretorias Regionais de Educação (DREs) na supervisão do Sistema Estruturado de Ensino nas escolas estaduais de Mato Grosso, estão participando da segunda etapa da formação realizada pela empresa. O grupo é formado por 15 assessores contratados pela FGV e que devem atuar sob a coordenadoria da gestão pedagógica da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Eles vão trabalhar questões estatísticas, indicadores, avaliação, intervenção pedagógica e resultados relacionados à gestão da aprendizagem dos estudantes do ensino fundamental e médio. A formação foi iniciada nesta quarta-feira (16.03) e segue até esta sexta-feira (18.03), em Cuiabá.

O sistema estruturado inclui material didático, plataforma digital, banco de perguntas, aplicativo, avaliações, exercícios complementares, e formação continuada dos professores, com duração de 120 horas por ano. O conteúdo programático é regionalizado, seguindo os padrões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento de Referência Curricular de Mato Grosso (DRC-MT).

Os programas contemplam as mais diversas áreas do conhecimento e estão organizados de acordo com as necessidades de cada ano, considerando a progressão da aprendizagem. Os investimentos são de R$ 549 milhões com recursos do Governo de Mato Grosso, por meio do Programa Mais MT.

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“Este método de ensino possui vários pontos a serem trabalhados e envolve todo um processo de preparação das equipes para que os alunos e professores consigam obter bons resultados com a utilização do novo material. Além de aprender a analisar os índices, esses assessores vão auxiliar a compreender as dificuldades de aprendizagem dos nossos alunos e ajudar as escolas a propor estratégias de solução”, explicou a técnica responsável pela Frente de Planejamento e Gestão do Sistema Estruturado, Ana Paula Moreira.

O material didático desenvolvido pela FGV possui a metodologia já aplicada na rede particular e visa auxiliar professores e estudantes no processo de recomposição da aprendizagem, sendo considerado um dos melhores métodos de ensino do Brasil. O material apresenta 13 componentes curriculares e também atende demandas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), escolas Quilombolas, Indígenas e do Campo.

“Esta segunda etapa é presencial e traz oficinas de operacionalização do circuito de gestão – metodologia para que a gestão dos três níveis (escolar, regional e central), possam de fato desenvolver um processo de melhoria contínua da aprendizagem, potencializando os projetos, a política educacional e todas as ações com foco na melhoria dos resultados”, destacou Inacélia Calixto, consultora Sênior da FGV no eixo Gestão da Aprendizagem.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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