MATO GROSSO
Atleta do programa de bolsas do Governo de MT é campeã no Grande Prêmio Brasil em Cuiabá
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A esportista de 22 anos é apoiada pelo Governo do Estado, através do Projeto Olimpus da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT). “Foram dois campeonatos grandes em casa, então não tem como não ficar feliz. Essa minha prova foi um “treinão” de luxo, fiz uma marca mediana, mas ainda não é o que eu esperava. Há muitas competições importantes para mim e não vou desistir. Estou na corrida pelos pontos, mas eu quero fazer um índice olímpico para chegar lá nas Olimpíadas e, não ser só mais uma, mas brigar por uma final, por uma medalha olímpica”, disse.
Agora, o atletismo vai para o Rio de Janeiro para o Grande Prêmio Brasil Niterói, no próximo domingo (19.05), na nova pista da Universidade Federal Fluminense – Campus Gragoatá. As duas etapas do Grande Prêmio Brasil são meetings do World Athletics Continental Tour Challenge, na categoria D. Os países presentes são: Argentina, Bahrein, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guiana, Jamaica, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
O Grande Prêmio Cuiabá é uma realização da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com patrocínio do Governo Federal, apoio do Governo do Estado e parcerias com a Federação de Atletismo de Mato Grosso (FAMT), UFMT e SESI-MT.
O atleta de Barra do Garças (512 km de Cuiabá) e beneficiário do Olimpus MT, Jânio Marcos Varjão disputou a prova dos 1.500 m. Para ele, competir em casa foi uma boa experiência para se preparar para as próximas. “Eu estou muito feliz de poder participar desses dois eventos aqui em Cuiabá, é uma inovação para o nosso Estado. Fiquei em quarto lugar, mas com bom resultado. Agora sou o segundo do ranking nacional brasileiro e vou focar nas próximas competições que são as mais importantes daqui da frente”, afirmou Varjão.
A pista de atletismo do COT da UFMT, que recebeu recentemente o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo 2024, é uma das melhores do Brasil atualmente. O local foi revitalizado pelo Governo do Estado com uma lavagem específica que ressalta as cores. As linhas que separam as raias foram pintadas novamente para destacar os espaços ocupados pelos atletas.
Os serviços de manutenção abrangem ainda melhorias no campo, substituição de cadeiras quebradas na arquibancada, pinturas nas áreas externas, manutenções na parte elétrica, reparos na iluminação no entorno da pista e dos acessos, e limpeza geral.
“O nosso Governo tem essa característica de fazer as entregas e o dever de casa muito bem feito. O COT é um retrato disso, um equipamento que estava parado desde 2014 e foi inaugurado pelo nosso Governo em 2020, é um local que temos orgulho. É uma pista nova e que está entre as melhores do país. Tudo isso permite que os atletas tenham os melhores resultados”, pontuou o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves.
Durante o Ibero-Americano, o público de Cuiabá lotou as arquibancadas com cerca de 10 mil pessoas nos três dias de competições. “Nós assistimos aqui recordes em cima de recordes, inclusive atletas mato-grossenses batendo essas marcas. Esse é o verdadeiro impulso para que a gente faça o que faz, oferecer para que os nossos atletas tenham as melhores condições possíveis para performar e para estar presentes nas grandes competições do mundo afora”, finalizou o secretário.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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