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Auditores fiscais do Piauí participam de evento sobre inteligência artificial promovido pela Sefaz MT

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O Circuito de Palestras sobre Inteligência Artificial promovido pela Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz MT) recebe, nesta quinta-feira (27.07), os auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do Piauí (Sefaz-PI). No último dia do evento serão abordados o uso da IA na fiscalização, com a apresentação da experiência bem-sucedida do fisco piauiense na recuperação de créditos do ICMS e combate à sonegação por meio do Sistema de Auditoria Fiscal com Inteligência Artificial (SAFIA).

A participação da Sefaz do Piauí será por meio dos auditores fiscais Antônio Luiz de Oliveira e Rodolfo Rodrigues Melo, que irão abordar o tema “Inteligência Artificial aplicada à fiscalização no varejo”.

“Mais do que os valores recuperados dentro do projeto, essa iniciativa simboliza uma mudança cultural da Unidade de Fiscalização e da própria Sefaz-PI, que cada vez mais busca se tornar uma organização voltada para dados. Parte do corpo técnico teve que se especializar em análise de dados, ciência de dados e machine learning. A análise de dados está no centro do planejamento, da tomada de decisão e da avaliação dos resultados alcançados”, disse o auditor fiscal e coordenador de Planejamento da Ação Fiscal, Antônio Luiz Júnior.

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O evento é realizado de forma virtual, pelo canal da Sefaz no YouTube, com palestrantes especialistas e com experiência no assunto. As palestras são restritas aos servidores da Sefaz, para fins de certificação, porém qualquer pessoa interessada no assunto poderá acompanhar os debates.

O objetivo é analisar os principais desafios e oportunidades na aplicação da IA no setor público e discutir soluções para mitigar riscos. Além disso, o debate visa disseminar o conhecimento e estimular a criação e implementação de projetos inovadores, capazes de melhorar a eficiência e qualidade do serviço público.

Dentro da programação do Circuito de Palestras, já foram realizados dois encontros que abordaram conceitos, regulação, riscos e impactos da inteligência artificial. Também foram debatidos assuntos relacionados à governança de dados e armazenagem deles. Entre os palestrantes estava a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Segurança, Proteção e Privacidade de Dados (Ibraspd), Alessandra Monteiro Martins e o especialista em Engenharia de Software e Cientista de Dados e Analytics, Abraão Gualberto Nazário.

Todas as lives estão disponíveis no canal da Sefaz MT, no Youtube (@SefazMatoGrosso_MT).

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*Com informações da assessoria Sefaz-PI

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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