MATO GROSSO
Autocuidado: como ele pode ajudar a prevenir doenças ao manter em equilíbrio a saúde do corpo e da mente
MATO GROSSO
Neste domingo (24.07), é celebrado o “Dia Internacional do Autocuidado”, data idealizada e implementada, em 2011, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de se manter constantemente atenta aos cuidados com a saúde.
Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para promover a si uma melhor qualidade de vida. Com a pandemia da covid-19, muito foi divulgado sobre a importância do equilíbrio entre a saúde do corpo e da mente para a prevenção de doenças.
Segundo relatório da OMS, houve um aumento de 27,6% dos casos de transtorno depressivo grave no mundo durante o primeiro ano da pandemia. Também em 2020, foi possível constatar 25,6% mais casos de transtornos de ansiedade a nível mundial.
Nesse sentido, é importante fazer escolhas e construir hábitos que influenciam positivamente no equilíbrio dessa balança, conforme explica o psiquiatra Alberto Augusto Iglesias Ferreira, médico credenciado ao Instituto Mato Grosso Saúde (MT Saúde) e que atende no Hospital São Mateus, em Cuiabá.
“Principalmente nesta época de pandemia, os casos de ansiedade, depressão, crises de pânico e burnout aumentaram demais. Além do cuidado da saúde física é muito importante cuidar da saúde mental”, avalia o psiquiatra.
No entanto, como nem sempre é fácil colocar o discurso em prática e para ajudar os seus beneficiários a praticarem o autocuidado, o MT Saúde, com a ajuda do profissional credenciado, listou três mudanças simples, mas com grande potencial para fazer a diferença no seu dia a dia.
Alimente-se bem. A alimentação reflete diretamente em nosso corpo, afetando a disposição, o aspecto da pele, a resistência das unhas e até o brilho dos cabelos, assim como outras questões. Portanto, atentar-se para a alimentação é o primeiro passo para ter uma vida mais saudável.
Faça atividades físicas. Apesar de muitas pessoas terem uma vida sedentária, é imprescindível que os exercícios físicos façam parte do estilo de vida. Ficar muito tempo sentado ou deitado pode causar problemas futuros nas articulações, nos músculos e na coluna de forma precoce. Encontre uma atividade física que te proprocione bem-estar.
Cultive a espiritualidade. Seja através da religião, da prática de yoga, meditação ou qualquer atividade que cultive um encontro consigo ou com algo maior, cultivar a espiritualidade tem uma grande influência no seu bem-estar geral e na prevenção de doenças. Para começar, você só precisa ter um lugar silencioso e de 5 minutinhos.
Veja aqui a listagem de todos os profissionais e especialidades credenciadas ao MT Saúde. Outras informações com a Central de Atendimento pelo telefone (65) 3613-7700 ou e-mail: atendimento@mtsaude.mt.gov.br
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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