MATO GROSSO
Boas práticas da Educação de Mato Grosso são elogiadas em evento internacional
MATO GROSSO
“O que praticamos na rede de ensino estadual em Mato Grosso está alinhado com muitas das iniciativas apresentadas neste momento de diálogo sobre a educação global. As nossas iniciativas estão sendo observadas e elogiadas”. A fala do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, mostra a importância dos investimentos que vêm sendo realizados para a eficiência no ensino. Alan participou nesta quinta-feira (26.01) de mais uma fase do Treinamento em Alta Governança Educacional, promovido pela Varkey Foundation e Comunidad Atenea, em Washington (EUA). O evento que reúne ministros e secretários de Educação da América Latina começou no dia 23 e vai até esta sexta-feira.
“Vamos analisar as boas práticas educacionais apresentadas por outros países. Muitas das ações vistas aqui poderão servir de inspiração para Mato Grosso”, avaliou o secretário.
A agenda de atividades inclui capacitação em liderança e inovação em políticas públicas, com conferências e palestras de especialistas, espaços de debate e networking, além de encontros estratégicos com atores educacionais globais, funcionários do Departamento de Educação dos Estados Unidos e uma visita a escolas da cidade de Washington.
O treinamento é uma forma de pensar os desafios educativos em termos globais, mas, também, uma oportunidade de partilhar experiências, abrir linhas de diálogo que propõem projetos comuns, crescer nas políticas educativas explicitando acertos e erros.
O secretário elogiou os esforços no sentido de fortalecer os mecanismos de trocas de experiências educacionais entre os países do continente. “São muitos atores que merecem aplausos, como a Fundação Varkey, Comunidade Atenea, Georgetown University, Instituto Natura, Fundação Templeton World Charity e a Fundação Lemann, só para citar alguns”.
Agustín Porres, diretor regional da Fundação Varkey, destacou que, embora a experiência de muitos ministros e secretários da região seja excepcional, falta tempo e oportunidades para colocá-los em uma mesa comum. “Se aproveitarmos esta valiosa riqueza”, afirmou, “teremos ganho muito em termos de melhoria da aprendizagem dos alunos da região”.
Para Arne Duncan, ex-secretário de Educação dos Estados Unidos durante o governo de Barack Obama, é preciso manter os vínculos construídos nesse evento. “Alguém, além de ministros e secretários de educação, em outro lugar da América Latina, está lidando com os mesmos problemas e vale a pena aproveitar essa experiência coletiva”.
“Está sendo uma experiência formidável. Nesse diálogo em torno de objetivos comuns, colocamos sempre a importância dos professores e estudantes. A nossa rede estadual de ensino já pratica muitas das experiências compartilhadas aqui. Nossos educadores são transmissores de conhecimento e não apenas de conteúdo. Nossos estudantes também estão bem mais questionadores. Se em Mato Grosso tornamos a escola pública mais próxima da realidade tecnológica e das experiências concretas, em vários países da América Latina não é diferente. Repito sempre: Estamos no caminho certo”, finalizou Alan Porto.
A viagem do secretário é custeada pela Varkey Foundation, uma das responsáveis pelo convite para o evento.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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