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BR-163 sobe 80 posições no ranking de melhores rodovias após Governo de MT assumir concessão

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Os investimentos do Governo de Mato Grosso em obras e manutenção na BR-163/364 refletiram no resultado positivo

Os investimentos do Governo de Mato Grosso em obras e manutenção na BR-163/364, após assumir a concessão, refletiram no resultado positivo na Pesquisa CNT de Rodovias 2023. A rodovia recebeu classificação como “Boa” no estado geral e no pavimento, demonstrando uma evolução em comparação com a pesquisa de 2022, em que foi apontada como “Regular”.

O trecho da BR-163 em Mato Grosso subiu 80 posições no ranking geral das rodovias avaliadas, passando da 213ª posição (em 2022) para a 133ª entre as 520 vias percorridas e inspecionadas.

Outro dado que demonstra a melhoria no pavimento da BR-163 no Estado é a avaliação da Condição de Rolamento, citada como 100% adequada.

Este ano ocorreu a troca de controle acionário da concessão da BR-163 e a Nova Rota do Oeste passou a ter como acionista a MT Par, empresa de economia mista do Governo de Mato Grosso, que investe R$ 1,6 bilhão para garantir obras de melhoria na BR-163.

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O diretor presidente da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa, frisa que a Pesquisa CNT vem para certificar o esforço e empenho da Concessionária em melhorar a logística em Mato Grosso, por meio de investimentos do Governo de Mato Grosso na manutenção e recuperação de todo o trecho sob concessão da BR-163 e na retomada das obras de duplicação a partir do Posto Gil (km 507, em Diamantino).

“Recebemos esse resultado com satisfação, visto que a Pesquisa CNT é um balizador. Reconhecemos que ainda temos muito trabalho pela frente e estamos empenhados em atender todos os parâmetros de qualidade que uma rodovia, como a BR-163, merece. Não tenho dúvida que muito em breve, o trecho estará ainda melhor”, comentou.

Já foram recuperados todo o segmento da BR-163/364 e BR-070 (Rodovia dos Imigrantes), de Cuiabá a Sinop; retomada a duplicação do norte da BR-163, entre Posto Gil e Nova Mutum; realizadas obras na BR-364, entre Jaciara e Rondonópolis; e está sendo feita a manutenção da BR-163 ao sul de Mato Grosso, em Rondonópolis.

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Além disso, a Concessionária finaliza a contratação de mais um pacote de duplicação (entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde) e os projetos da duplicação da Rodovia dos Imigrantes e transformação da travessia urbana de Sinop.

Pesquisa

A pesquisa foi divulgada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) e Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) sobre a infraestrutura rodoviária do país.

Na 26ª edição da pesquisa, as instituições percorreram e avaliaram 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, sendo 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais. O estudo classifica os locais avaliados em Ótimo, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo. A análise do Estado Geral compreende três principais características da malha: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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