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Buzzetti diz que nunca foi “bolsonarista de carteirinha” e confirma ida ao PSD caso Fávaro seja ministro

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A suplente de senador Margareth Buzzetti (PP), que apoiou e fez campanha para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou na noite de quinta-feira (15) que nunca foi “bolsonarista de carteirinha” e, inclusive, fez muitas críticas ao presidente. Ela também confirmou que irá se filiar ao PSD caso o senador Carlos Fávaro (PSD) seja escolhido como ministro da Agricultura do presidente eleito Lula (PT).

“Quando foi para tomar uma decisão eu tomei, decidi por um lado. Agora o Lula é presidente. Eu nunca fui bolsonarista de carteirinha, nunca fui radical e nunca vou ser radical pra lado nenhum. Eu desde que a eleição acabou falei que o resultado tinha que ser respeitado, e pronto”, declarou, na noite de diplomação dos eleitos em Mato Grosso.

Os rumores de que Fávaro será o novo ministro da Agricultura rondam os bastidores. A expectativa, inclusive, era de que ele fosse anunciado na última semana, o que não aconteceu. Lula ainda mantém o ‘mistério’, e divulgou apenas cinco nomes até esta sexta-feira (16).

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Caso o senador realmente seja o escolhido de Lula, quem assume a cadeira no Senado é Buzzetti. Por isso, houve a preocupação do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para que a sigla não perdesse um parlamentar. Diante disso, Margareth deve se filiar, assim como o segundo suplente, José Lacerda (que hoje está no MDB).

“Se ele [Fávaro] se tornar ministro, se ele for indicado, eu vou pro PSD, porque foi o combinado com o Gilberto Kassab”, garantiu Buzzetti. A suplente ainda argumentou que, apesar de não saber se o partido será ou não da base de Lula, o momento agora é de torcer para que o novo governo dê certo.

“Eu decidi por um lado, pedi votos para o presidente Bolsonaro, e agora temos outra realidade. O Lula é o presidente. Nós não temos que sentar com o presidente, conversar com o presidente, torcer para que o Brasil dê certo? É isso que eu penso. Porque quando tem uma eleição você ganha para todos os lados. Ganha para os bolsonaristas, ganha para quem apoiou o PT, ganha para todos os brasileiros”, afirmou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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