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Cachorro morre após ser esquecido em carro de pet shop em MT

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Um cachorro da raça Lhasa Apso morreu após ser esquecido dentro do carro de um pet shop em Sorriso (a 418 km de Cuiabá). O caso ocorreu no sábado (27), mas veio a público nessa segunda-feira (29).

Em entrevista ao site local JK Notícias, os donos contaram que o cachorro deles, que se chamava Paçoca, foi levado para a pet shop para tomar banho no período da manhã. A ida ao estabelecimento ocorria uma vez por semana.

Eles estranharam que algo poderia ter ocorrido quando Paçoca não retornou no horário previsto. Segundo os donos, a empresa não entrou em contato com a família e, por isso, eles resolveram procurar o estabelecimento. 

“Se eu pudesse imaginar que isso se tornaria o meu maior pesadelo, não o teria mandado”.

Os donos, então, descobriram que o pet shop entrou em contato com uma clínica veterinária para socorrer o animal. Segundo a família de Paçoca, a responsável pelo estabelecimento esqueceu o animal dentro do carro no calor e sem ventilação.

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Nas redes sociais, Maikelly Grando, dona do pet, compartilhou com seus seguidores a dor e indignação pela perda do animal.

“Meu Paçoca, de tão bonzinho que era, foi esquecido dentro do carro do pet shop e não resistiu”, diz um trecho. 

“Se eu pudesse imaginar que isso se tornaria o meu maior pesadelo, não o teria mandado”, lamentou.

Os donos relataram que a empresa, além de ter tirado a vida do seu “filho peludo”, lhes tirou o direito de se despedir do bichano. 

“Foi uma crueldade, meu cachorro deve ter sofrido muito esperando pela gente. Quando a gente conseguiu contato com o responsável pelo pet shop, ele disse que sentia muito, que entendia nossa dor e ele mesmo já preparou a cremação do animal, sem nos dar o direito de nos despedir”, disseram. “Deixo aqui minha revolta por esse tipo de situação. Que absurdo”.

“Você veio pra dar amor e felicidade. Descansa em paz porque sem dúvida você fez tudo isso!! Te amo pra sempre nosso grudinho”, completou o casal.

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Indignação no Instagram

O caso revoltou amigos e parentes da família, que se manifestaram em comentários na postagem feita pelo casal.

“Coitadinho. Que falta de responsabilidade desse pet [shop], meu Deus. [Tem que] processar”, dizia uma das mensagens. 

Em outra mensagem, houvemais incentivos para que a família processe o estabelecimento. 

“Deixo aqui minha revolta por esse tipo de situação. Que absurdo. […] Espero que, no mínimo, você processe esse pet shop. Nada trará seu cão de volta, mas pelo menos não vão sair ilesos dessa situação”, manifestou um seguidor.

O MidiaNews tentou, mas não conseguiu contato com o casal, que até o momento não manifestou se irá adotar providências diante do ocorrido.

FONTE/ REPOST: LIZ BRUNETTO – MÍDIA NEWS 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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