MATO GROSSO
Cadastro Ambiental Rural começa nesta quarta-feira (12) na Expoagro
MATO GROSSO
Começa nesta quarta-feira (12.07) o “Simcar em Campo”, que leva atendimento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) aos proprietários de áreas rurais sobre os cadastros no Sistema Mato-grossense de Cadastro Ambiental Rural (Simcar). O atendimento acontece durante a 55º Expoagro. A equipe da Sema estará ao lado do Sindicato Rural de Cuiabá, no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, em Cuiabá.
Estarão à disposição 10 analistas para o atendimento individualizado. Os interessados devem se dirigir ao estande com o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e documentos pessoais, e poderá consultar a situação do seu imóvel rural. Para participar, basta se inscrever pelo link: bit.ly/ValedoCuiaba.
“O objetivo é esclarecer as dúvidas sobre o CAR, para que a gente possa promover a regularização de fato dos imóveis, o cumprimento do Código Florestal brasileiro, e esse produtor possa chancelar a produção dele para os mercados nacionais e internacionais”, destaca a secretária adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto.
A secretária orienta que o produtor acompanhe o seu CAR em todas as etapas. São mais de 137 mil cadastros já protocolados na base de dados da Sema. Ao longo desses quatro anos e meio de gestão da Sema, já foram analisados quase 70 mil cadastros e 10% foram validados.
“Observamos que temos mais de 20 mil cadastros suspensos por não cumprimento de pendências, ou seja, o nosso analista faz a análise do processo, faltou documentos ou informações, ele devolve para o responsável técnico e essa pessoa tem 90 dias para responder. Se ele perder esse prazo legal o CAR fica suspenso”, explica.
O proprietário com o CAR suspenso tem dificuldade de fazer financiamento e vender a produção. As instituições financeiras e as empresas consultam esse cadastro e acabam considerando o CAR suspenso como uma restrição, avalia a adjunta.
O “Simcar em Campo” é organizado pela Sema, como parte da programação do Sindicato Mutirão Ambiental Vale do Rio Cuiabá, do Sindicato Rural de Cuiabá. O evento conta com apoio da Famato, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja).
Serviço | Simcar em Campo
Local: Ao lado do Sindicato Rural, Parque de Exposições
Programação:
12/07
8h – Abertura
8h30 – Palestra – Cadastro Ambiental Rural: Oportunidades e desafios na regularização do imóvel rural | Secretária Adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto
10 às 17h – Atendimento individualizado com analistas da Sema
14h – Atendimento Simcar Assentamentos | Secretária Adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto
13/07
8h às 17h – Atendimento individualizado com analistas da Sema


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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