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Presidente aponta semestre com bons resultados

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O ano de 2023 iniciou com muitos desafios e muitos trabalhos a serem feitos pela Mesa Diretora, a qual presido desde janeiro deste ano. Neste primeiro semestre elegemos o servidor da Casa como prioridade. Sem eles, não conseguiríamos trazer os avanços que a sociedade cuiabana espera do Poder Legislativo Municipal.
Uma das metas foi investir na qualificação seja para os servidores de carreira, quanto para os comissionados ou contratados. Fizemos uma parceria com o Instituto  Ideaes que promove cursos para o nosso quadro de funcionários e começamos com aulas sobre processo legislativo, a principal demanda dos gabinetes. Além de treinamentos para uso do protocolo digital.
Também estamos melhorando os espaços da Câmara, que é um prédio antigo. Fizemos algumas reformas e atualmente estamos arrumando a sala do apoio legislativo e da comunicação. Contudo, as obras estruturantes serão as de acessibilidade.
Fizemos um projeto junto a Semob e, com apoio do conselheiro Sérgio Ricardo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), vamos melhorar a acessibilidade no entorno da Câmara Municipal, facilitando o acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, para que possam chegar e circular na Casa, que é do povo cuiabano. Além disso, vamos instalar um elevador garantindo que eles possam acessar as galerias e ter uma participação ativa nas sessões e solenidades.
No trabalho parlamentar, nesses primeiros seis meses fizemos mais de 665 indicações de melhorias aos bairros, 2 moções de aplausos, 14 projetos de lei, 2 projetos de lei complementar e 21 projetos de decretos legislativos. Dentre eles o que concedeu o título de Cidadã Cuiabana a ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro.
Também fizemos dois requerimentos de audiência pública neste ano. Uma delas marcou a retomada das audiências públicas itinerantes da Câmara, que havia ocorrido antes da pandemia. No dia 19 de junho, foi realizada a solenidade para discutir as políticas de acessibilidade e comemoração dos 40 anos da Associação Mato-grossense dos Deficientes (AMDE). Na ocasião, oito vereadores compareceram.
Nós vereadores, temos nos líderes de bairro os nossos principais parceiros. Por isso, fiz a proposta para homenageá-los com o “Dia Municipal do Líder Comunitário” no dia 5 de junho. É uma ação mais do que merecida para quem se doa e atua voluntariamente em defesa dos interesses da comunidade a que pertence.
Outra ação que marcou o semestre foi a retomada da intervenção do Estado na saúde pública de Cuiabá. A Câmara não se furtou do seu direito constitucional e tem acompanhado as ações, cobrado o Gabinete de Intervenção e mantido canal de diálogo, pois o nosso papel é de fiscalizar as ações do Poder Público em nosso município.
Tivemos muitas discussões durante as sessões ordinárias, mas sempre de forma educada e respeitosa e com foco na cidade, sem pirotecnia, sem carnaval, sempre buscando aquilo que for melhor para a cidade.
Chico 2000 (PL),  é presidente da Câmara Municipal de Cuiabá e está no quinto mandato como vereador
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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