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Casal beneficiado com crédito da Desenvolve MT monta rede de lavanderias autônomas

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Com o apoio da Desenvolve MT, o casal Maiara Maia e Paulo Fetter, proprietários da lavanderia Desce Lava, inauguraram seis lojas em Cuiabá. A ideia do empreendimento surgiu da própria necessidade deles, que estavam com a máquina de lavar estragada e começaram a utilizar os serviços de lavanderias autônomas.

As novas unidades foram instaladas em condomínios da Capital.

O sonho iniciado em 2023 se tornou a principal fonte de renda da família. A primeira loja foi inaugurada em outubro com recursos próprios, as demais com funcionamento 24 horas foram implantadas com o financiamento adquirido e estão localizadas em condomínios residenciais. A expectativa do casal é que até 2026 tenham 30 lojas.

“A Desenvolve faz acontecer. A gente é muito grato por essa oportunidade. Abrir um negócio com recurso próprio é difícil, mas quando você tem um suporte, pessoas que acreditam e ajudam você a crescer, é maravilhoso”, contou Maiara.

A ideia do nome surgiu ao verem que o público-alvo visava a praticidade e economia, uma lavanderia perto de casa, com sabão em pó, amaciante e cabideiros, um serviço rápido em que as roupas já saiam limpas e secas. A marca surgiu dessa forma. “Enquanto a gente pensava em como iria se chamar, chegamos à ‘Desce Lava’, pois quem mora em condomínio vai descer do seu apartamento e vai lavar, se estiver em carro, vai descer e vai lavar, então ficou Desce Lava”, explicou Paulo.

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Por ser um estabelecimento de autoatendimento, este modelo de negócio permite que o casal o gerencie de forma remota, facilitando no dia a dia, podendo resolver tudo pelo celular. Maiara acrescentou que tem um grupo de Whatsapp, onde conseguem falar diretamente com os usuários, buscando proximidade com os clientes, dando suporte e assistência, e com o aplicativo que estão desenvolvendo esse processo será ainda melhor. “A gente consegue resolver muitas coisas através do celular e assim, ter um tempo maior para dedicar aos nossos três filhos”, disse.

“A transformação nestas empresas é visível e é o que inspira nós da Desenvolve a continuar ajudando esses empreendedores a expandir e melhorar seus negócios. Investir no desenvolvimento desses empreendimentos é investir no futuro de Cuiabá e Mato Grosso”, afirmou Mayran Beckman, presidente da Desenvolve MT.

Crédito

A Desenvolve MT oferece quatro linhas de crédito para apoiar empreendedores em Mato Grosso. A linha Desenvolve Empresarial é destinada a investimentos, podendo incluir capital de giro. A linha Desenvolve Empreendedor é dividida em duas subcategorias: Mulher e Jovem Empreendedor, disponível para mulheres de todas as idades e jovens entre 18 e 29 anos que estejam iniciando um negócio, oferecendo financiamento de até R$ 15 mil com taxa de juros de 0,37% ao mês.

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A linha Desenvolve Transporte oferece crédito para a compra de motocicletas, veículos, táxis, vans, micro-ônibus, ônibus, caminhões e kits conversores para GNV. A linha Desenvolve Turismo financia obras civis, máquinas e projetos de implantação, ampliação e modernização, incluindo capital de giro.

Essas linhas são voltadas para Microempreendedores Individuais (MEIs) e Micro e Pequenas Empresas, com créditos que variam de R$ 15 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da linha e do porte da empresa. O prazo de pagamento pode chegar a 120 meses, com carência de até 24 meses e juros a partir de 0,37% ao mês. Todas as linhas oferecem um bônus de adimplência de 30% para pagamentos em dia.

* Com supervisão de Vitória Kehl

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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