MATO GROSSO
Casos de malária caem 63% em MT após ações de prevenção adotadas pelo Governo
MATO GROSSO
Um levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) mostra que Mato Grosso registrou uma queda de 63% no número de casos de malária entre os anos de 2021 e 2022. A diminuição se deve às ações de prevenção adotadas pelo Governo do Estado, principalmente nas regiões de garimpo. Os municípios têm recebido apoio e orientação, além de medicamentos antimalária, mosquiteiros com inseticida para proteção, materiais educativos e equipamentos para controle do mosquito transmissor da doença.
Conforme o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária), em 2021, foram registrados 4.255 casos da doença no Estado e um óbito. Dados parciais de 2022 apontam 1.590 registros e três óbitos.
De acordo com a responsável técnica do Programa Estadual de Controle de Malária da SES, Marlene da Costa Barros, a redução dos casos ocorre em razão do controle por parte das forças de segurança federal e estadual nas áreas de garimpo, em especial na Terra Indígena Sararé, localizada em Vila Bela da Santíssima Trindade.
“A maioria dos casos de malária no estado são registrados nas áreas de garimpo devido a vários fatores, entres eles as condições insalubres do local e de degradação ambiental. Por isso, é importante que os municípios identifiquem os casos e fiquem atentos aos pacientes dessas localidades, para um diagnóstico e tratamento oportuno”, diz Marlene.
Alerta aos municípios
A SES emitiu um alerta aos municípios, no último dia 8 de fevereiro, com o objetivo de preparar os profissionais da saúde da Atenção Primária e Vigilância em Saúde para atendimento dos casos. De acordo com Marlene, a intenção é prestar serviço com qualidade aos pacientes, de modo que os casos não se agravem.
Entre janeiro e fevereiro de 2023, foram registrados 125 casos de malária. “Muitos desses casos foram diagnosticados com o quadro de saúde mais agravado em razão do tratamento tardio”, conta a técnica.
O alerta enviado aos Escritórios Regionais de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde traz orientações sobre as ações de vigilância epidemiológica; definição de casos; recomendações sobre como notificar os casos; medidas de proteção individual e fluxogramas.
O documento, disponível neste link, recomenda que os profissionais médicos e enfermeiros fiquem atentos aos sintomas, como febre, calafrios, cefaleia, sudoreses acompanhadas por dor muscular, náuseas e vômitos.
“Os profissionais de saúde devem investigar o caso, perguntando, por exemplo, onde a pessoa esteve nos últimos 15 dias, se foi pescar ou se estava em outro município com casos ativos de malária, porque, às vezes, essas informações são úteis para um rápido diagnóstico. Sem tratamento oportuno, o quadro da doença pode ser agravado”, alerta Marlene.
A técnica ressalta ainda que os profissionais devem ficar atentos aos garimpeiros que saem do território Yanomami, localizado nos estados do Amazonas e Roraima, e podem passar por Mato Grosso. “Muitos deles estão doentes, principalmente com malária, e retornando para os seus estados de origem, por isso o alerta aos municípios”.
Ações da SES
Os casos de malária são diagnosticados e tratados diretamente pelas unidades de Vigilância em Saúde dos municípios. Entre as medidas adotadas pela SES para a contenção da doença no estado está a emissão de alerta para as Secretarias Municipais de Saúde sobre a ocorrência de casos da doença na região de garimpo; reunião e visitas técnicas nos municípios; distribuição rotineira de medicamentos antimaláricos e testes rápidos de diagnóstico para malária; distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticida para proteção contra o vetor; distribuição de material educativo e guias de diagnóstico e tratamento para os municípios e distribuição de equipamentos para controle do vetor da malária.
Sobre a malária
A malária é uma doença endêmica causada por um parasita chamado plasmodium. Ele se instala nos mosquitos do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego, e passa para o corpo humano no momento da picada.
O quadro clínico da malária pode ser leve, moderado ou grave, dependendo da espécie do parasita, da quantidade de parasitas circulantes, do tempo de doença e do nível de imunidade do paciente. O diagnóstico precoce e o tratamento específico e oportuno são as únicas formas de evitar o agravamento do quadro e o óbito.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Grupo Petrópolis reforça compromisso com a sustentabilidade

O Grupo Petrópolis — maior cervejaria com capital 100% nacional e detentor de marcas como Itaipava, Petra e TNT Energy — reforça seu compromisso com a sustentabilidade neste Dia Mundial do Meio Ambiente. A companhia destaca os avanços da sua agenda de metas ESG que reúne metas socioambientais ambiciosas até 2030, com investimentos em descarbonização, economia circular e educação socioambiental, tendo como foco um futuro mais sustentável.
A redução das emissões de CO₂ em suas operações segue como um dos principais indicadores ambientais da companhia neste ano. A meta é reduzir as emissões de toda as operações até o fim do ano, que se encontra hoje em 43,9 kg por hectolitro produzido.
A meta faz parte da agenda ESG do Grupo Petrópolis desde 2023, ano em que realizou seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), que segue o padrão internacional do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) e corresponde à medição das emissões de gases de efeito estufa decorrente da cadeia de suprimentos, produção industrial e distribuição até os centros de distribuição. Para isso, a empresa vem promovendo ações focadas em eficiência energética,
redução de desperdícios e adoção de boas práticas ao longo de toda a cadeia produtiva e logística.
“A sustentabilidade é um compromisso de longo prazo e faz parte da nossa estratégia de negócio. Temos plena consciência do nosso papel como indústria e buscamos agir de forma responsável em todas as etapas da cadeia produtiva. Nossas metas de descarbonização refletem essa visão e estão alinhadas com os principais compromissos globais de preservação do meio ambiente”, afirma Alaercio Nicoletti Junior, Head de Sustentabilidade e Inovação do Grupo Petrópolis.
Outros esforços da companhia envolvem a implantação de uma política de compras sustentáveis, com a seleção de fornecedores alinhados com práticas socioambientais para minimizar emissões indiretas e impulsionar a inovação sustentável na cadeia de suprimentos.
Outros projetos ambientais
No campo da gestão de resíduos, o principal projeto do Grupo Petrópolis há 10 anos segue alinhado ao conceito de Aterro Zerro, que garante o reaproveitamento de praticamente todo o volume de resíduos produzidos pela cervejaria na produção de bebidas. Atualmente, apenas 0,17% (cerca de 500 kg) dos resíduos são destinados a aterros sanitários, índice considerado de excelência no setor. O reaproveitamento contempla, por exemplo, a utilização de resíduos cervejeiros na alimentação animal e no fornecimento de insumos para a produção de laticínios na queijaria da empresa anexa à fábrica de Teresópolis (RJ). Em 2023, a venda desses resíduos gerou uma receita de R$ 30 milhões — superando o volume total de resíduos gerados no período.
Na fábrica de Alagoinhas (BA), houve uma redução de 23,5% na geração de resíduos industriais. Já em Itapissuma (PE), a empresa encontrou uma nova opção para reutilizar os resíduos plásticos, que são de difícil reciclagem, em materiais como telhas, que além de sustentáveis têm alto valor agregado. “O desenvolvimento dessas soluções nasce da nossa preocupação constante com os desafios socioambientais do país e do mundo. Queremos ser parte ativa na construção de soluções sustentáveis”, reforça Nicoletti.
O compromisso do Grupo Petrópolis também dialoga com dados críticos sobre o cenário ambiental no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), o país gera aproximadamente 77 milhões de toneladas de resíduos por ano, e cerca de 40% desse volume acaba em aterros sanitários. Outro dado alarmante vem do estudo do Blue Keepers, projeto ligado ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra o Brasil como responsável por 3,44 milhões de toneladas de plástico que chegam aos oceanos todos os anos.
Além das ações operacionais, outro importante pilar da agenda ESG do Grupo Petrópolis é a educação socioambiental. Por meio do programa Cidade Sustentável, mais de 14 mil pessoas – entre estudantes, familiares e comunidade – são impactadas por ações que promovem a consciência ambiental. Hoje, o programa atende 47 escolas municipais com conteúdo sobre descarte correto de resíduos, uso consciente de água e energia, e mudanças climáticas.
As ações ambientais têm papel estratégico para o Grupo Petrópolis – tanto no que se refere à produção quanto ao relacionamento com as comunidades. Por isso, as iniciativas ganham destaque neste Dia Mundial do Meio Ambiente, reforçando o compromisso da companhia com o futuro do planeta e das próximas gerações.
SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS – O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; as bebidas mistas Fest Drinks by Itaipava, Crystal Ice, Cabaré Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; a bebida esportiva TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais em www.grupopetropolis.com.br e no perfil @grupo.petropolis nas redes sociais.
Para mais informações: Néctar Comunicação Corporativa – grupopetropolis@nectarc.com.br
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