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Cidade de MT tem 3º corpo localizado em 24h; jovem estava sumida há 14 meses

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A Polícia Civil encontrou, na noite desta terça-feira (9) o corpo que pode ser de Victória Maria de Almeida e Nascimento, de 24 anos. O corpo estava num matagal as margens de uma estrada vicinal no bairro Mário Raiter, em Sorriso.

Victória estava desaparecida desde outubro de 2022, ou seja, há 14 meses. De acordo com o delegado Eugênio Rudy, apesar de já estar apenas a ossada, as características do cadáver indicam se tratar da jovem, que deixou quatro filhos.

“Ao localizar o corpo e comunicarmos a divisão de homicídios, imediatamente desconfiamos que poderia se tratar do corpo da Vcitória. É o local que a gente sabia que o corpo poderia estar escondido, fizemos diversas buscas na região, mas o corpo não havia sido encontrado”, explicou o delegado ao site Nortão MT.

“Com o corpo, estavam as roupas que a vítima usava, anéis compatíveis com os que a vítima usava e a cor do cabelo. Mas, está sendo levado a politec para exame genético e assim poder dar uma resposta à família”

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Eugênio Rudy citou que as investigações, desde o início, apontavam para a execução da jovem, mesmo com o corpo não tendo sido localizado. Ele citou que Victória Maria é uma das primeiras vítimas da guerra de facções que existe na “capital do agronegócio”. Hoje, disputam o controle da criminalidade no município O Comando Vermelho, a Tropa Castelar e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

“O crime ocorreu no início da guerra de facções. A vítima era envolvida com organização criminosa. A Polícia Civil tem ideia clara do que aconteceu, bem como os envolvidos no crime. Agora, a gente espera materializar isso com as provas colhidas aqui”, destacou o delegado.

3º CORPO

O corpo de Victória foi o terceiro encontrado ao longo desta terça-feira em Sorriso. Na tarde de ontem, Fernando Oliveira Brito, de 25 anos, foi encontrado sem vida em uma estrada vicinal.

A vítima estava com os pés e as mãos amarrados, e tinha ferimentos causados por disparos de arma de fogo na região da cabeça.

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Sorriso tem enfrentado uma constante guerra de organizações criminosas, que têm culminado com diversos assassinatos. É a cidade mais violenta do Estado e a sexta do país.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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