MATO GROSSO
Ciopaer presta mais de 1,3 mil atendimentos em 2022
MATO GROSSO
O Centro Integrado de Operações Aéreas do Mato Grosso (Ciopaer) realizou 1.312 atendimentos em 2022, o que corresponde a um aumento de 4% em relação a 2021, quando foram prestados 1.261 apoios operacionais e outros serviços. Entre as demandas registradas no ano passado estão busca e salvamento, resgates, combate a incêndios, ocorrências policiais, transporte de insumos e de vacinas, além de ações de proteção e fiscalização do meio ambiente.
Ao todo, foram duraram 2.676 horas de voo de helicóptero na prestação de serviços diretos e apoio à população no estado. “Tal eficiência se deve ao aprimoramento dos processos e ao esforço conjunto dos servidores para que o Ciopaer entregue o melhor que pode”, avalia o coordenador da unidade, tenente-coronel da Polícia Militar Ernesto Xavier de Lima Júnior.
Dentre os atendimentos, 592 deram suporte às forças de segurança pública em caráter operacional, em diferentes municípios mato-grossenses. Destes, em 50 chamados as aeronaves foram utilizadas em buscas, salvamentos e resgates de pessoas em situação de perigo, acidentadas e enfermas. Já em cerca de 90 chamados os helicópteros atuaram em operações integradas.
O Ciopaer fez ainda 24 atendimentos de apoio em combates a incêndios, em 2022. Em uma das ocasiões, o helicóptero precisou captar água da piscina de um condomínio para combater um incêndio nas proximidades da rodovia MT-010. Também foi realizado o resgate de 41 pessoas, em diferentes condições, como acidentes de trânsito, de trabalho, afogamento e pessoas perdidas em região de mata, em todo o estado.
Já para dar suporte aéreo às ocorrências policiais, o Ciopaer foi acionado 200 vezes. Nessas ações, as equipes policiais e do Centro Integrado de Operações Aéreas localizaram 46 veículos e detiveram 100 infratores da lei. Do mesmo modo, 11 armas de fogo foram apreendidas.
Economia
O Centro Integrado de Operações Aéreas disponibilizou serviços para outras seis instituições públicas por meio de convênios. São elas, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Assembleia Legislativa (ALMT), Ministério Público Estadual (MPE) e a Governadoria.
O apoio do Ciopaer aos órgãos conveniados, conforme o tenente Lima Júnior, gerou uma economia de aproximadamente R$ 5,6 milhões, uma vez que tais instituições precisariam contratar serviços de táxi aéreo para cumprir os atendimentos à sociedade. Ele frisa que a redução de custo foi 40% maior que ano de 2021, quando o auxílio prestado ao Governo do Estado economizou R$ 3,9 milhões.
“É evidente a capacidade da unidade de aviação de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, que em 2022 completou 16 anos de criação, na produção de benefícios proporcionados aos cofres públicos e entidades governamentais com os atendimentos que presta, uma vez que a economia e a praticidade geradas são fatores imprescindíveis aos cidadãos que dependem dos serviços na ponta”, pontuou o tenente-coronel
O apoio do Ciopaer aos órgãos conveniados, conforme o tenente Lima Júnior, gerou uma economia de aproximadamente R$ 5,6 milhões, uma vez que tais instituições precisariam contratar serviços de táxi aéreo para cumprir os atendimentos à sociedade. Ele frisa que a redução de custo foi 40% maior que ano de 2021, quando o auxílio prestado ao Governo do Estado economizou R$ 3,9 milhões.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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