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CIRURGIA INTIMA – ERA UMA VEZ UM TABU
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A cirurgia íntima estética vem ganhando espaço no universo da ginecologia com o objetivo de melhorar o bem estar da mulher.
Sabemos que não existe um padrão na anatomia genital externa, porém algumas alterações incomodam e afetam a qualidade de vida e autoestima feminina, estão entre as principais correções mais buscadas : redução dos pequenos lábios (labioplastia), ajustes de assimetrias como as pregas, alterações de textura (rugosidades ) ou cicatrizes .
O que é a cirurgia íntima a laser?
Realizada na maioria das vezes no consultório, o ginecologista utilizando o laser faz a retirada do excesso de tecido, podendo no mesmo procedimento combinar diversas técnicas e procedimentos como ninfoplastia e correção de pregas ou até mesmo do capuz de clitóris, por isso a programação de cada caso é individualizada e atualmente o termo mais aceito é laserescultura genital atribuída a “arte de esculpir” a singularidade de cada mulher.
Benefícios da Cirurgia íntima a laser
O laser proporciona precisão e cauterização, além de uma resposta inflamatória menor, com menos dor e uma recuperação otimizada no pós operatório.
Além disso a realização ambulatorial permite um ambiente acolhedor, e com a comodidade do retorno para casa tranquilamente ao final do procedimento.
Cuidados no pós operatório
O laser não costuma deixar cicatrizes e também não altera a sensibilidade porém apesar da recuperação ser muito tranquila alguns cuidados são necessários para o sucesso da cirurgia: afastamento das atividades laborais por 5-7 dias, exercícios físicos e relações sexuais por 30 dias.
Utilizamos muito no pós operatório o LED uma tecnologia que auxilia para evitar edemas , e otimizar a cicatrização.
Resultados
Recentemente apresentei no congresso mundial de Ginecologia Regenerativa o trabalho cientifico com o titulo “ resultados com a cirurgia íntima a laser”, nele observamos que para a mulher que busca ajuda com esse desconforto o resultado não é apenas estético, a maioria refere melhora da autoconfiança, bem estar e autoestima o que nos motiva ainda mais nesse caminho do cuidado e qualidade de vida feminina.
Bruna Ghetti
Ginecologista, Uroginecologista e especialista em rejuvenescimento e laser intimo


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Distrofia Muscular de Duchenne: doença pode causar escoliose em casos mais graves, orienta ortopedista

No dia 7 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), data reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas desde 2024.
A iniciativa tem como objetivo alertar sobre essa condição genética grave, que atinge principalmente meninos ainda na infância e provoca enfraquecimento muscular progressivo.
A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença genética hereditária ligada ao cromossomo X, caracterizada pela ausência ou deficiência da distrofina, uma proteína essencial para o funcionamento adequado dos músculos. Sem ela, as fibras musculares vão se degenerando ao longo do tempo, resultando em perda progressiva de força muscular.
“A importância de abordarmos essa patologia é para que as pessoas consigam fazer o diagnóstico de forma mais rápida e evitem danos maiores, pois com o passar do tempo, os músculos vão enfraquecendo e existem sinais visíveis no início da doença”, explica o médico especialista em coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.
Nos casos mais graves da Distrofia Muscular de Duchenne, uma das complicações possíveis é o desenvolvimento de escoliose, uma curvatura anormal da coluna vertebral. Isso acontece devido ao enfraquecimento dos músculos responsáveis pela postura e sustentação do tronco.
“Em casos mais graves, pode resultar em escoliose devido ao comprometimento muscular”, acrescenta o Dr. Fábio Mendonça.
Os primeiros sinais da distrofia costumam aparecer nos primeiros anos de vida. Entre os principais indícios estão:
Atrasos no desenvolvimento motor, como engatinhar e sentar;
Dificuldade para caminhar;
Andar nas pontas dos pés;
Quedas frequentes;
Aumento do volume das panturrilhas (hipertrofia muscular aparente).
Esses sintomas devem ser acompanhados de perto por pediatras, neurologistas e ortopedistas para garantir um diagnóstico precoce e adequado.
“Entre os principais sinais está que a criança começa a andar com as pontas dos pés, aumento da panturrilha, quando demoram um pouco mais para engatinhar, sentar. Crianças que sofrem quedas frequentes também devem ser observadas”, reforça o médico.
Apesar de a DMD ter origem neurológica, é comum que os pais procurem primeiro um ortopedista, motivados pelas dificuldades na marcha ou pela redução da velocidade ao caminhar.
A distrofia não tenha cura, o diagnóstico precoce pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapia, uso de medicamentos como corticosteróides e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas, pode retardar a progressão da doença.
“Para um diagnóstico mais preciso, é necessário que a criança passe por consultas com médicos neurologistas e ortopedistas”, concluiu o médico.
Dr. Fábio Mendonça
Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral, presidente do Hospital HBento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.
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