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Com 3º maior salário do País, Sintep ameaça fazer greve em MT

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) agendou uma paralisação para a próxima quarta-feira (28).

Os sindicalistas alegam que buscam valorização salarial e protesto contra medidas adotadas pelo governador Mauro Mendes (União) na área da Educação.

O salário médio do setor é o terceiro maior do país.

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o salário inicial para um professor da rede estadual é de R$ 5.021,94 para quem atua por 30 horas semanais, e R$ 6.690,00 para quem trabalha 40 horas semanais.

A remuneração da rede estadual de 30 horas representa 13,6% a mais do que o piso nacional da Educação, estabelecido em R$ 4.420,00, e 32,6% a mais do que o salário base pago pela rede privada para professores de 1º e 2º ano do Ensino Médio, de R$ 3.788,93, segundo a Convenção Coletiva Trabalhista.

Questionado, o secretário Alan Porto afirmou que a educação nunca foi tão valorizada por um governo como está sendo na gestão atual.

“Os investimentos não pararam desde o dia que este governo consertou o Estado. RGA é pago, conseguimos passar de 30 para 40 horas o regime de trabalho, servidores são capacitados e a infraestrutura escolar passa por modernização, além do investimento maciço no pedagógico”, afirmou.

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Recentemente a Seduc também implantou a gratificação anual por eficiência e resultado, que permite o pagamento de 14º e 15º salários aos servidores que atingirem as metas propostas. O Governo do Estado divulgou que a gratificação pode chegar a duas vezes o valor do salário inicial (R$ 5.021,94) do professor com regime de 30 horas semanais, e vai ser paga em parcela única.

Outra política de valorização de servidores implantada pela Secretaria de Educação no início de maio foi a gratificação por desempenho e resultados, que flexibiliza a jornada de trabalho para regimes de 20, 30 e 40 horas, conforme o secretário de Estado de Educação, Alan Porto. O benefício funciona por meio de adesão. No caso de servidores efetivos com carga horária de 30 horas semanais que optarem pelo regime de 40 horas, isso representa um incremento salarial de 33,3%.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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