Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Com assistência da Empaer, agricultor familiar tem colheita farta de melancia em área de um hectare: “É de encher os olhos”

Publicados

MATO GROSSO

Acompanhado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), o agricultor familiar Flávio José Cândido Ferreira produz 58 toneladas de melancia em uma área de 1.2 hectare no sítio dele, em Bom Jesus do Araguaia (a 983 km de Cuiabá). Ele atribui o resultado à assistência técnica que tem recebido e ao apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, que fornece máquinas e equipamentos para auxiliar no plantio.

O produtor fez o plantio em junho deste ano e, como tudo contribuiu, a colheita está sendo um sucesso.

“Foram 80 dias entre o plantio e a colheita. Não tenho parado um instante. O trabalho é cansativo, mas ver uma produção dessa de melancia é de encher os olhos de satisfação. Estou muito feliz. Vendi bem na cidade, mas como é muito, já levei para Água Boa e Querência e pretendo estender a outras cidades da região”, afirmou.

José Cândido explicou que a área usada para o plantio da melancia era de pastagem, e que, através de análise de solo, foram feitas as correções de calagem e adubação necessária para chegar a essa produção em 7,8 mil covas, utilizando as variedades híbrido Top Gun e Manchester.

Leia Também:  Governo de MT e parceiros lançam campanha para promover ensino nas unidades prisionais

A assistência técnica na propriedade também se estende à produção de abóbora cabotiá, milho verde e à cadeia leiteira.

De acordo com o técnico da Empaer, Aldemir Carvalho dos Santos, a produção de seus toneladas de abóbora cabotiá e 50 sacas de milho verde por hectare, também surpreendeu.

“Esse resultado é reflexo de muita dedicação e vontade de produzir por parte do agricultor. Na cadeia leiteira, estamos incentivando o melhoramento genético. A propriedade já colhe os frutos do mesmo esforço, já nasceram seis bezerras de embriões”, pontuou.
Técnico da Empaer, Aldemir Carvalho dos Santos, confere resultado da prodiução de melancia e milho verde/ Foto: Empaer

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  VÍDEO: A Polícia Militar lança "Operação Fim de Ano". Quase 2 mil policiais estarão nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande, para garantir a segurança da população que sairá às compras no comércio da Grande Cuiabá.

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Seis motoristas são presos por embriaguez ao volante durante Operação Lei Seca

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA